Imprimir

Imprimir Notícia

23/09/2021 às 15:00

Wilson e Avallone atribuem discussão sobre nome de ferrovia à falta de habilidade da Rumo

Da Redação - Débora Siqueira/ Reportagem Local - Paulo Henrique Fanaia

Os deputados estaduais Carlos Avallone e Wilson Santos, ambos do PSDB, avaliam que a falta de habilidade e de comunicação da Rumo S/A foi o que faz com que a discussão sobre o nome da Ferrovia Estadual tivesse mais destaque que os benefícios que a obra trará ao Estado.
 
“É um fato que encobriu o brilhantismo da ferrovia aguardada há 50 anos. Foi um erro colocar nome, a Assembleia Legislativa é que faz isso, não a empresa. Ninguém quer mudar o nome, todos queremos manter como Vicente Vuolo. A Câmara de Cuiabá nos fez o pedido. Foi um erro de comunicação, pois a ferrovia já estava nomeada e isso não partiu do governador, foi a empresa quem fez o anúncio”, comentou Avallone.
 
Ele acredita que a empresa deve dar uma resposta a essa polêmica e superar e esse debate, já que o mais importante é geração de 230 mil empregos. “A Baixada Cuiabana será outra depois da ferrovia, o desenvolvimento de Mato Grosso vai ser outro e não podemos deixar que isso seja maior que os benefícios da ferrovia”.
 
Leia também – Wilson apresenta projeto de lei para renomear ferrovia de Vicente Vuolo e por fim à polêmica
 
O deputado Wilson Santos também lamentou que as discussões não sejam sobre o valor agregado, aumento da produtividade, o impacto positivo na economia dos municípios, em razão da falta de habilidade da Rumo S/A ao estabelecer um novo nome na ferrovia, ponto que já é objeto de lei sancionada pelo ex-governador de Mato Grosso, Dante de Oliveira, em 1998.
 
“Há tempo de corrigir o que a Rumo fez. Apesar de ser executada com capital privado, é uma obra pública com capital privado, há prazo para explorar, construir e operar. Quem vai fiscalizar e tem a prerrogativa de dar o nome é o parlamento estadual”, destacou o deputado Wilson Santos.
 
Na sessão dessa quarta-feira (22), ele propôs dois projetos de lei em conjunto com o deputado Eduardo Botelho (DEM) denominando a Ferrovia Estadual Vicente Emílio Vuolo e um substitutivo integral no Projeto de Lei Complementar 41 que tramita na Assembleia Legislativa, definindo como prerrogativa exclusiva do Parlamento tratar de nomenclatura de obras públicas.
 
“Para enaltecer a história de Olacyr de Moraes não é jogando a história de Vicente Vuolo no lixo. Foi Vuolo quem trouxe Olacyr de Moraes para investir aqui. Ele poderá ser homenageado com nome de alguma estação em Lucas do Rio Verde, Nova Mutum. Não se homenageia alguém tirando a homenagem dos outros”.
 
 
 
 
 Imprimir