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21/04/2022 às 15:02

Paccola rechaça possibilidade de se retratar com petistas

Da Redação - Eduarda Fernandes / Reportagem Local - Paulo Henrique Fanaia

Vereador por Cuiabá, tenente-coronel Paccola descarta completamente a possibilidade de se retratar com a vereadora Edna Sampaio (PT), a fim de tentar barrar o pedido de cassação que a legenda petista apresentou contra ele. À imprensa, na manhã da terça-feira (19), Paccola disse que “nunca houve essa fala” tal como foi descrito na petição apresentada pela sigla.

“De forma alguma penso em fazer retratação dessa fala. Primeiro que nunca houve essa fala. Essa fala eu até falei, nas minhas redes sociais está disponível, pode acessar, está lá na íntegra a minha fala. Eu não usei o termo petista, nem que eu iria caçar, nem que eu iria matar ou fazer qualquer coisa relacionadas a petistas, coisa desse gênero”, disse.

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O parlamentar diz ter respondido à declaração do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que sugeriu à militância sindical mapear o endereço de deputados para pressioná-los a votar a favor de propostas que interessem ao setor, caso ele volte ao comando do país.

“O que eu disse é: não mexam com os nossos filhos e com as nossas famílias. Se vocês forem fazer isso para entrar dentro das nossas casas e mexer com os nossos filhos e com as nossas famílias, não adianta ir 50, 500, 5 mil, que nós não iremos deixar que isso aconteça. Afinal, esse é nosso dever inclusive como cristão, de defender a nossa prole.

Pedido de cassação

O Partido dos Trabalhadores protocolou, no dia 12 deste mês, na Câmara de Cuiabá um pedido de cassação contra Paccola por quebra de decoro parlamentar. O documento foi apresentado pela vereadora Edna Sampaio, única parlamentar petista.

A medida é reflexo de alguns pronunciamentos feitos por Paccola na tribuna do Legislativo municipal, em especial os realizados durante as sessões ordinárias dos dias 31 de março e 7 de abril. Nos dias citados, o parlamentar teria dito que possui porte armas e munição suficientes para enfrentar “quinhentos petistas” e, ao comentar uma operação contra policiais, afirmou que “vagabundo tem que morrer mesmo, ir para a vala”.

O vereador rebateu as acusações e afirma que o pedido de cassação não passa de uma tentativa de vitimização.

Nesta terça, o pedido chega à Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara de Cuiabá, que analisará a legalidade da peça e então definirá o rito a ser seguido.
 
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