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Notícias / Política

19/04/2022 às 11:48

Pedido de cassação de Paccola chega hoje à Comissão de Ética da Câmara

Protocolado pelo PT no dia 12 deste mês, pedido aponta quebra de decoro parlamentar em pronunciamentos feitos pelo vereador

Da Redação - Eduarda Fernandes / Reportagem Local - Paulo Henrique Fanaia

Pedido de cassação de Paccola chega hoje à Comissão de Ética da Câmara

Foto: Câmara de Cuiabá

O pedido de cassação do mandato do vereador tenente-coronel Paccola (Republicanos) chegará nesta terça-feira (19) à Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara de Cuiabá. Segundo o vereador Adevair Cabral (PTB), que responde pela presidência da comissão diante da licença de Lilo Pinheiro (PDT), será analisada a legalidade do pedido e então definido o rito a ser seguido.

“O processo deve chegar na minha mão hoje. Vou solicitar para dar uma analisada nele e ver qual vai ser o destino desse pedido de cassação do vereador Paccola. Primeiro vamos ver se tem consistência no processo. Temos que ler ele, ver se é legal. E depois vamos verificar se manda para a CCJ, Procuradoria, ou arquiva ali mesmo”, comentou à imprensa nesta terça.

O pedido de cassação foi protocolado pelo Partido dos Trabalhadores (PT) no dia 12 deste mês e aponta quebra de decoro parlamentar em pronunciamentos feitos por Paccola na tribuna do Legislativo Municipal, em especial os realizados durante as sessões ordinárias dos dias 31 de março e 7 de abril.

Nos dias citados, o parlamentar teria dito que possui porte armas e munição suficientes para enfrentar “quinhentos petistas” e afirmou que “vagabundo tem que morrer mesmo, ir para a vala”.

O vereador rebate as acusações e afirma que o pedido de cassação não passa de uma tentativa de vitimização. “Sobre as acusações que ela [Edna] faz, claramente, é a mania nojenta deles de mentir para se vitimizar e de colocar palavras não ditas na boca de quem se opõe. Quem começou incitando os 'militontos' foi o ex-presidiário corrupto que eles defendem. Eu disse e repito, se tentarem invadir nossas casas para mexer com nossos filhos e nossas famílias, não serão bem recebidos. Estamos prontos!”, enfatizou o parlamentar fazendo referência a um pronunciamento do presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva.

 
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