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04/05/2022 às 17:33

Edna pode adotar postura de neutralidade na eleição da Mesa Diretora da Câmara

Paulo Henrique Fanaia

A vereadora por Cuiabá, Edna Sampaio (PT) declarou que pode adotar uma postura de neutralidade durante a eleição da Mesa Diretora da Câmara Municipal que acontece em agosto deste ano. Segunda a petista, para ela é difícil se posicionar na escolha da chapa, haja vista que de um lado está a base do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) e do outro a extrema direita.
 
Durante coletiva de imprensa na manhã dessa terça-feira (3), Edna disse que, mesmo sendo uma vereadora de oposição, ela se relaciona bem com todos os vereadores da casa, porém tem divergências com quase todos os colegas.
 
“Nesse processo de construção da nova mesa diretora, eu já estou aqui há um ano, conheço todos, sei da posição de cada um. Gosto e me relaciono com todos de forma respeitosa, mas tenho divergências com quase todos. Então eu vou ainda analisar pra ver como que eu vou me posicionar", explica a parlamentar.

Edna destaca que destaca ainda a questão ideológica como uma das barreiras para definir um lado na disputa. "Eu fico pensando: ‘como é que eu vou me colocar numa chapa onde a extrema direita está? Como é que eu vou apoiar uma chapa depois do partido que eu represento ter sido aqui ameaçado de ser alvejado por alguém que acha que política se faz com violência e com ódio?’ Então pra mim é uma situação muito difícil”, disse a vereadora lembrando do dia em que o colega Marcos Paccola (Republicanos) disse em plenário que tinha porte de arma suficiente para enfrentar “quinhentos petistas”.
 
Ao final, a vereadora disse que não irá tomar uma decisão sozinha e que pode até mesmo consultar o Partido dos Trabalhadores para enfim bater o martelo quanto ao grupo que receberá seu apoio nas eleições internas de agosto.

“Ainda vou ponderar, ver, analisar como é que a gente se posiciona aqui. Não vou tomar uma decisão sozinha, vou conversar com o meu partido, vou conversar com aqueles que constroem política comigo. Respeito todos e todas aqui nesta casa, mas a questão da mesa é uma questão que diz respeito a minha posição política, ideológica”, finaliza a petista.
 
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