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09/05/2022 às 20:00 | Atualizada: 20/06/2022 às 11:14

Mendes diz que prefeitura induziu TCU ao erro e alega que obra do BRT não tem recurso federal

Da Redação - Alline Marques Reportagem local - Angélica Calleja

O governador Mauro Mendes (União) alegou que o ministro do Tribunal de Contas da União, Aroldo Cedraz, foi induzido ao erro pela Prefeitura de Cuiabá e alega que a obra do Bus Rapid Transit, ou seja, o corredor de ônibus, não possui recursos federais, portanto, não teria porque o órgão se manifestar sobre o processo licitatório. Além disso, o chefe do Executivo aposta que assim que o governo se manifestar a situação será resolvida rapidamente e a ordem de serviço será dada para iniciar as obras. 

Mendes alegou ainda que a prefeitura apontou no processo que a região metropolitana não havia sido consultada sobre a troca do modal, porém, todas as prefeituras já teriam se manifestado favorável, com exceção de Cuiabá. Na semana passada, o TCU suspendeu o processo licitatório do BRT e deu prazo para o governo se manifestar.

“Isso foi um grande equívoco do TCU. Importante dizer que a prefeitura induziu o TCU a erros. Não é verba federal. O governo pegou um financiamento, mas já foi decidido que não se trata de verba federal, porque é o mato-grossense que vai pagar”, afirmou o chefe do Estado. 

O governador também explicou que o financiamento está 100% quitado pelo governo, portanto, não há que se falar em recursos federais, tornando o TCU sem competência para julgar o processo. 

“Este é um pequeno detalhe e, tenho certeza, que vamos seguir com o BRT”, avaliou Mendes. “Isto é mais que suficiente para derrubar a decisão. O TCU não pode olhar para qualquer obra, só pode interagir quando tem verba federal e aqui não tem”, finalizou.
 
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