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31/07/2022 às 17:36 | Atualizada: 31/07/2022 às 17:37

Republicanos não teme prejuízo à chapa: 'eleitores do Paccola são eleitores do Paccola'

Kamila Arruda

A denúncia oferecida pelo Ministério Público Estadual (MPE) contra o vereador por Cuiabá, tenente-coronel Marcos Paccola, não fará com que o Republicanos impeça o parlamentar de pleitear uma vaga na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) no pleito deste ano.

O presidente da agremiação, Adilton Sachetti, afirma que esse novo fato não muda a decisão do partido em manter a pré-candidatura do policial da reserva.

“Até ser condenado não temos como barrar a sua pré-candidatura. Ele foi indiciado, agora denunciado, mas não foi condenado. Agora, ele vai responder na justiça, mas não podemos impedir que ele pleiteie um cargo na eleição, porque ele não foi condenado. Se nós impedirmos, ele entra na justiça e derruba isso”, argumentou.

Questionado sobre a possibilidade de a situação envolvendo Paccola prejudicar a chapa proporcional a deputado estadual, Sachetti entende que isso não deve ocorrer.

“Os eleitores do Paccola são eleitores do Paccola e isso não vai mudar, independente da situação. Ele tem uma linha e os seus eleitores têm ciência disso”, colocou.

Paccola foi denunciado pelo Ministério Público na quinta-feira (28) por homicídio qualificado pela morte do agente socioeducativo Alexandre Miyagawa, de 41 anos. O órgão ministerial afirma que o parlamentar teria agido para se promover e matou o agente por torpe motivação. 

Diante disso, o órgão pede julgamento do vereador em júri popular, a suspensão do porte de arma e que Paccola  repare a família do agente por danos materiais e morais.
 
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