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05/10/2022 às 18:11 | Atualizada: 05/10/2022 às 18:12

Paccola terá que provar acusação feita após cassação, garante presidente da Câmara

Da Redação - Jardel P. Arruda/Da Reportagem Local - Kamila Arruda

O presidente da Câmara de Vereadores, Juca do Guaraná (MDB), afirma que o vereador cassado Marcos Paccola (Republicanos) precisará provar as acusações feitas logo após a votação da cassação, realizada nesta quarta-feira (5). O parlamentar do Republicanos alegou que quem votou pela perda do mandato dele faz parte da “maior organização criminosa da história de Cuiabá”.

“[Ele falou] no calor, né? Mas tem que ser provado. Infelizmente, ele veio agora falar isso, teve o prazo de quase quatro meses e agora vem falar isso. Como diria meu saudoso pai, ‘ta morrendo afogado, se segura até em cachorro morto’”, afirmou Juca, pouco após as declarações do Paccola.

Logo depois de ser cassado, Marcos Paccola utilizou do tempo para justificar o próprio voto contra a cassação para dizer que vai provar a participação dos vereadores em uma organização criminosa.

“Com alguns aqui eu não me decepcionei, vereador Lilo Pinheiro, vereador Vidal, vereador Rodrigo de Sá. Eu me desapontei, porque eu não acreditava que fazem parte da maior organização criminosa de Cuiabá. E eu vou provar um por um, inclusive você, senhor presidente”, disse Paccola.

Ameaças de apoiadores

O presidente da Câmara também afirmou que vai estudar as imagens do circuito interno da Câmara para verificar supostas ameaças feitas por um servidor do gabinete de Marcos Paccola contra os vereadores sargento Vidal (MDB) e Edna Sampaio (PT).

Enquanto o primeiro, mesmo sendo policial, votou pela cassação do parlamentar que matou um servidor público do sistema socioeducativo, a segunda é autora do requerimento de cassação de Paccola.

“Vamos ver as imagens e buscar as providências necessárias”, garantiu Juca.
 
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