A autora do requerimento de cassação do mandato do vereador Marcos Paccola (Republicanos), vereadora Edna Sampaio (PT), avalia se vai solicitar proteção policial após ter se sentido ameaçada durante a sessão extraordinária na Câmara de Cuiabá que culminou na cassação do parlamentar republicano, nesta quarta-feira (5).
“Vou avaliar se é necessário, acho que talvez seja necessário, vou conversar com minha equipe, com advogados. Se for necessário, vou pedir proteção. [...] Eu me sinto ameaçada pelas frases de ódio que recebi nas redes sociais durante a sessão e havia um senhor em cima, do lado dos que defendiam Paccola, fazendo gestos intimidatórios pra mim”, afirmou Edna.
A vereadora do PT afirma que, ao perceber os gestos intimidatórios, acionou a Mesa Diretora da Câmara. Este mesmo homem, supostamente um servidor do gabinete de Paccola, também gritou contra o vereador Sargento Vidal (MDB), o qual também votou favorável à cassação, e chegou a surpreender o parlamentar do MDB no corredor dos gabinetes onde foi preciso a presença da Polícia Militar.
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Sem comemoração
Apesar de ter travado vários embates contra Marcos Paccola na Câmara de Cuiabá devido a diferenças ideológicas, a vereadora Edna Sampaio não comemorou a cassação dele. Para ela, a medida foi necessária, mas não agradável.
“Nós estamos falando da cassação de um mandato, de uma pessoa que teve autorização do povo para estar aqui representando. Então não é qualquer coisa, não é um dia alegre, não é um dia feliz. É uma decisão necessária e infeliz porque uma infelicidade aconteceu aqui neste parlamento e era necessário tomar uma providência”, ponderou Edna.
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