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18/10/2022 às 07:07 | Atualizada: 18/10/2022 às 07:12

Ana Cláudia Flor é condenada a 18 anos por mandar matar o marido em Cuiabá

Katiana Pereira

O Tribunal do Júri em Cuiabá condenou, na madrugada desta terça-feira (18), a empresária Ana Cláudia Flor a cumprir 18 anos de prisão em regime fechado por ser a mandante do assassinato do seu marido, o também empresário Toni Flor.

O crime ocorreu em agosto de 2020. O julgamento aconteceu nesta segunda-feira (17) e durou mais de 16 horas. 

O promotor de Justiça, Samuel Frungilo, sustentou que Ana Cláudia encomendou a morte do marido pelo fato dele ter pedido o divórcio. Conforme a acusação, Toni teria dito à Ana que queria se divorciar pelo fato de ter conhecido outra mulher.  

Outro promotor que atuou no caso, Antônio Sérgio Cordeiro Piedade, enfatizou que em seus 25 anos de promotoria,  nunca viu tanta frieza e postura ardilosa como a de Ana Cláudia. “Pessoa fria, calculista, sem escrúpulos, ardilosa”, asseverou. 

Em depoimento ao Júri, Ana Cláudia Flor disse que era agredida, humilhada pelo marido e que procurou os executores porque tinha medo. Ana admitiu que conversou com uma amiga, uma manicure, dizendo que isso tinha que acabar e essa amiga disse que ia falar com umas pessoas.

Segundo Ana, após alguns dias um homem, identificado como Igor, passou a ligar pra ela, questionando os motivos da proposta de assassinato. Ela teria então alegado que era vítima de violência doméstica.

Segundo a ré, ela não chegou a confirmar o pedido de execução, mas que depois que Tony foi morto, passou a ser chantageada por Igor e teria sido obrigada a pagar R$ 60 mil. 

No entanto, o Júri não acatou as justificativas e Ana Cláudia foi condenada e vai continuar presa. Ela não poderá apelar em liberdade.
 
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