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24/11/2022 às 08:30 | Atualizada: 24/11/2022 às 09:03

Com caminho livre, Max tenta ser unanimidade entre deputados na disputa pela Mesa Diretora

Da Redação - Paulo Henrique Fanaia / Da reportagem local - Jardel P. Arruda

Com o caminho livre e sem uma concorrência de peso, até o momento, para disputar a presidência da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) em 2023, o deputado estadual Max Russi (PSB) garantiu que irá continuar a pré-campanha dentro da AL e busca ser a escolha unânime entre os colegas parlamentares. De acordo com o deputado, ele já tem o apoio de 10 parlamentares, e agora o objetivo é angariar, ao menos, mais três votos, o que já garantiria a vitória para a presidência.
 
Na noite de terça-feira (22), o atual presidente da AL, o deputado estadual Eduardo Botelho (União) se reuniu em um jantar na casa de Janaina Riva (MDB) e revelou aos colegas de Parlamento que o Supremo Tribunal Federal (STF) respondeu de forma negativa a consulta feita pelo União Brasil acerca da possibilidade de Botelho poder disputar, pela quarta vez consecutiva, a presidência da Mesa Diretora. Desta forma, o atual presidente desistiu da disputa, o que deixa o caminho livre e até mesmo mais viável politicamente para Max, que teve a oportunidade de ocupar o cargo por quase um ano em 2021.

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“Antes de viajar eu tinha 10 deputados comigo, agora eu vou conversar com o resto. Não fiz compromisso com ninguém na Secretaria, não conversei com ninguém ainda, não estou fechando a chave. Primeiro estou tentando viabilizar meu nome pra ser candidato a presidente. Vou trabalhar com os votos de todos. Eu preciso de 13 votos para ser presidente, lógico que eu gostaria de ter os 24 parlamentares comigo, mas tranquilo, a última mesa não teve os 24, no anterior não teve os 24. Mas a democracia é isso, é debate, é proposta, é entendimento, é muita discussão, vou conversar com todo mundo, quero ter o voto de todos”, disse Max Russi em conversa com a imprensa na quarta-feira (23), antes do início da sessão na Assembleia Legislativa.
 
A disputa
 
Pouco depois de ter sido reeleito deputado estadual neste ano, Botelho, por meio do União Brasil, protocolou uma consulta no STF a respeito da possibilidade de ele ser eleito novamente presidente da Casa de Leis para o próximo biênio, na eleição que acontece em 1º de fevereiro de 2023.
 
Por ser o atual presidente da Mesa, o nome de Botelho tem um peso muito grande para a reeleição. Com a negativa do STF, os holofotes foram todos para a deputada Janaina Riva, que no jantar citado afirmou que não será candidata. Desta forma, a bola da vez passa a ser Max Russi, atual primeiro-secretário da Mesa.
 
Russi revelou que não esteve presente no jantar, que reuniu nomes variados tanto da situação quanto da oposição, como Botelho, Janaina, Nininho (PSD), Wilson Santos (PSDB), Thiago Silva (MDB), Dr. João (MDB), Juca do Guaraná (MDB), Lúdio Cabral (PT), Paulo Araújo (PP), Diego Guimarães (Republicanos), Fabio Tardim (PSB), Júlio Campos (União), Carlos Avallone (PSDB) e Elizeu Nascimento (PL).
 
Buscando votos até mesmo do atual presidente, Max diz que Botelho seria um bom nome para ocupar o cargo de primeiro-secretário, porém ainda não tem conhecimento de que esta seja a vontade de Botelho.
 
“Ele [Botelho] sempre trabalhou junto, eu não tenho dificuldade nenhuma com o nome dele [para Primeiro Secretário]. Se for essa vontade dele e entendimento dos parlamentares, eu estou tranquilo com isso”, finalizou Max Russi.
 
 
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