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29/01/2023 às 08:33

Corrupção e crime do colarinho branco: confira as principais operações realizadas em 2022

Eloany Nascimento

Durante o ano de 2022, muitas operações foram deflagradas em Mato Grosso pela Polícia Judiciária Civil e Polícia Federal envolvendo os crimes de corrupção e colarinho branco. Dentre as que tiveram mais destaque está a operação Chacal, que investigou mais um escândalo na Secretaria Municipal de Cuiabá, envolvendo "servidores fantasmas".

Os “servidores fantasmas” estavam recebendo salários como médicos, além do prêmio saúde, pela Prefeitura de Cuiabá. Entre eles, um motorista de aplicativo, pedreiro, pintor, mecânico e o caseiro de uma fazenda na região do Manso.

Além dessa ação, outras foram realizadas durante o ano de 2022, entre elas estão: crimes contra a ordem tributária, falsidade ideológica, 
fraudes em licitações do estado, venda de notas fiscais a transportadoras para aproveitamento de crédito fiscal, emissão de carteiras nacionais de habilitação de maneira fraudulenta, recebimento de proprina para cadastramento de imóvel rural, entre outros.

O Leiagora separou uma lista com algumas das operações deflagradas em Mato Grosso, confira:


1- Operação Chacal

Essa operação envolveu mais um escândalo na Secretaria de Saúde de Cuiabá. Nesta ocasião, o objetivo era investigar servidores fantasmas, que estariam contratados e recebendo salários e valores referentes ao prêmio saúde na função de médico no Hospital Pronto-Socorro de Cuiabá.


2- Operação Pirâmide de Morfeu

A Polícia deflagrou a operação em fevereiro do ano passado contra alvos investigados por crimes contra a ordem tributária e economia popular, falsidade ideológica e organização criminosa. Os mandados incluíram o sequestro de bens e valores pertencentes ao grupo criminoso, o bloqueio de várias contas correntes e de três veículos.

3- Operação Tríade

Três empresas de equipamentos de informática, ligadas a um único empresário, suspeitas da prática de fraudes em licitações do estado, foram alvos da Operação Tríade, em abril pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor).


4- Operação Bomba Fantasma

A operação Bomba Fantasma tinha como objetivo desarticular uma organização criminosa formada por empresários do segmento de combustíveis e empresas de transportes, com a finalidade a venda de notas fiscais a transportadoras para aproveitamento de crédito fiscal. Foram cumpridas diversas ordens judiciais em três cidades de Mato Grosso e Goiás.

5 - Operação Fake Person
 
Alvos da Operação Fake Person, suspeitos de participação em um esquema de emissão de carteiras nacionais de habilitação, de maneira fraudulenta, em todo o estado foram presos em setembro após a polícia deflagrar a operação Fake Person. Os mandados de busca e apreensão ocorreram em duas autoescolas e na casa de um servidor do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT), em Cuiabá.

6- Operação Fraudadores

A Operação Fraudadores realizou a intimação de produtores rurais identificados em investigações sobre a movimentação de notas frias com prejuízo estimado de R$ 1,4 bilhão ao estado de Mato Grosso.

7- Operação Propix

Um servidor do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), de 62 anos, foi preso pela Polícia Federal em Cáceres, na Operação “Propix” que investigava crimes de corrupção ocorridos dentro do órgão. A investigação apurou que o suspeito recebia cerca de R$ 600 para realizar o cadastramento de cada imóvel rural de moradores da região que o procuravam para regularizar suas propriedades.

8- Operaçã Hígia 

Um esquema na Secretaria Municipal de Saúde de Sorriso foi alvo da operação que apurou a prática de fraudes e desvio de recursos públicos envolvendo a pasta e empresas privadas por meio de notas duplicadas. Estima-se que o prejuízo causado aos cofres públicos supere o montante de R$ 3 milhões.
 
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