Servidor do Incra é preso por cobrar propina de moradores em cadastro de imóveis rurais
Foto: Polícia Federal de Mato Grosso
Um servidor do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), de 62 anos, foi preso pela Polícia Federal na manhã desta terça-feira (23), em Cáceres, na Operação “Propix” que investigava crimes de corrupção ocorridos dentro do órgão.
A investigação apurou que servidor público recebia cerca de R$ 600 para realizar o cadastramento de cada imóvel rural de moradores da região que o procuravam para regularizar suas propriedades.
Caso o valor da propina não fosse pago os procedimentos de cadastramento passariam para o “fim da fila”, por outro lado, os que realizavam o pagamento tinham seus processos concluídos rapidamente.
Há indícios que o investigado realizava essa prática há vários anos e recentemente utilizava o “pix” de uma de suas filhas para receber os valores.
Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva do servidor.
A operação possibilitará a identificação de outros participantes nos crimes pois foi apurado que outras pessoas atuavam junto ao servidor intermediando o recebimento do dinheiro da corrupção.
Havia um inquérito entre 2012 e 2018, no entanto, foram arquivados por falta de provas na época. A PF acredita que ele já atuava desde aquela época.
O nome da Operação é a junção da palavra propina e do meio de recebimento utilizado pelo investigado: pix.