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25/01/2023 às 19:09 | Atualizada: 25/01/2023 às 19:14

Vídeo | Ministro não descarta intervenção em aeroporto para garantir internacionalização

Alline Marques

O contrato do Aeroporto Marechal Rondon será revisado e o espaço pode acabar sofrendo uma intervenção do governo Federal que reassumiria o comando com a promessa de fazer os investimentos necessários para a internacionalização do local, facilitando assim viagens para a Bolívia, por exemplo, ou o acesso ao pacífico. Isto porque Cuiabá é o Centro Geodésico da América do Sul, portanto um ponto estratégico para pousos. 

O assunto foi discutido durante reunião entre o primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, Max Russi (PSB), com o ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França. O parlamentar chegou a gravar um vídeo ao lado do representante do governo Federal para falar sobre o assunto. “Pedimos para que ele possa revisar o contrato de concessão do nosso aeroporto, porque não foram os investimentos e precisamos da internacionalização, que será importante para o desenvolvimento do nosso estado”, declarou. 

Já o ministro se comprometeu a analisar o contrato de concessão com a empresa e não descartou possibilidade de uma intervenção por parte da União. “O governo anterior vendeu o comando dos aeroportos, mas não fiscalizou, então muitas obras não foram entregues nos prazos certos e já alertamos: ‘se houver dificuldade, o governo entra, faz a intervenção e passa a gerenciar’. Queremos a parceria privada, mas todos têm que cumprir seu compromisso. No caso de Cuiabá, devido à proximidade com a Bolívia e o pacífico muito mais fácil por essa rota”, destacou França. 

A internacionalização do Aeroporto Marechal Rondon é uma promessa que se arrasta por anos. Em 2019, este processo foi iniciado, porém, foi sendo arrastado por quatro anos e ficou apenas no papel. Ano passado, o governo do estado teve que pedir uma autorização temporária para a internacionalização devido à realização da Copa Sul-americana. Numa cobrança feita à empresa responsável pela concessão, a Centro-Oeste Airports (COA), ela informou que já tinha autorização de vários órgãos, mas ainda dependia de uma autorização da Polícia Federal

Porém, em outubro do ano passado, a empresa anunciou um investimento de R$ 350 milhões para as obras necessárias para a internacionalização, no entanto, três meses depois ainda não houve avanços neste cenário.


 
 
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