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09/02/2023 às 13:01 | Atualizada: 09/02/2023 às 13:05

Chefe do MP afirma que operação é mais um indicativo de que intervenção é necessária em Cuiabá

Jardel P. Arruda

O novo procurador-geral de Justiça de Mato Grosso, Deosdete Cruz Júnior, afirma que a Operação Hypnos, que culminou na prisão do ex-secretário de Saúde de Cuiabá Célio Rodrigues, é mais um indicativo da necessidade do retorno da intervenção na Saúde da Capital. 

“Acredito que mais essa operação, que acompanho também pela imprensa, é mais um indicativo da necessidade da intervenção. Sem qualquer pré-julgamento contra quem quer que seja. [...] Acredito que seja mais um indicativo da necessidade da intervenção”, disse Deosdete.

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A declaração foi dada durante a primeira coletiva de imprensa do chefe do Ministério Público, na manhã desta quinta-feira (9), na sede da Procuradoria Geral de Justiça, na Capital.

Na ocasião, ele também destacou que dará continuidade ao pedido de intervenção, iniciado pelo antecessor no cargo, o procurador José Antonio Borges.

De acordo com ele, o trabalho da intervenção tem dois objetivos. O primeiro é o cumprimento das ordens judiciais dadas no âmbito da saúde pública de Cuiabá. Já o segundo é garantir a integralidade do princípio da saúde pública, o qual estaria sendo violado em Cuiabá.

“O interventor não é um xerife. O interventor é a pessoa que vai fazer aquilo que o Judiciário está determinando que ele faça: cumpra as ordens, regularize as filas, providencie os remédios. É para isso, que não foi feito antes e ele tem que fazer”, explicou Deosdete.
 
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