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23/02/2023 às 17:08

Juiz só analisará validade de audiência sobre militarização da Adalgisa de Barros após Sintep regularizar pendência

Jardel P. Arruda e Eduarda Fernandes

O juiz Bruno D’Oliveira Marques, da Vara Especializada em Ações Coletivas de Cuiabá, só irá analisar o mérito das ações contra decisão da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) de anular a audiência pública na qual foi derrotada a proposta para implantar gestão militar na Escola Estadual Professora Adalgisa de Barros, após o Sindicato dos Trabalhadores da Educação Subsede Várzea Grande (Sintep/VG) regularizar pendências documentais que comprovam a existência jurídica da entidade.

A decisão é do dia 17 fevereiro e o Sintep/VG terá 15 dias para sanar as pendências. De acordo com o magistrado, falta a comprovação de sua existência jurídica e, consequentemente, de sua atribuição para representatividade da categoria filiada. O documento apresentado seria referência à diretoria 2015-2018, não da atual gestão.

O Sintep/VG impetrou duas ações contra a Seduc. Uma com a obrigação de não fazer, no sentido de que o ente público requerido “se abstenha de designar nova audiência pública ou qualquer ato análogo acerca da ‘militarização’. Ou com a obrigação de fazer para, no caso de uma nova audiência, que seja o Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar a organizá-la.

A audiência pública realizada no dia 23 de janeiro terminou com a comunidade escolar decidindo, por aclamação, manter o modelo regular de educação e rejeitar a implementação da gestão da Polícia Militar através do modelo Tiradentes. A consulta, no entanto, foi marcada por atritos entre os contrários e os a favor da militarização devido a problemas na organização do evento.
 
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