Imprimir

Imprimir Notícia

23/02/2023 às 18:03 | Atualizada: 24/02/2023 às 11:48

Prisão de autor de chacina é mantida e acusado será transferido para PCE

Gabriella Arantes

Após passar por audiência de custódia nesta quinta-feira (23), o autor da chacina que vitimou sete pessoas em Sinop, Edgar Ricardo de Oliveira, continuará preso aguardando julgamento na Penitenciaria Centra do Estado (PCE). A decisão é da juíza da 1ª Vara Criminal do município, Rosangela Zacarkim dos Santos. 

Conforme a magistrada, a Polícia Civil deve concluir o inquérito e repassar ao Ministério Público para ofertar a denúncia. Após o período de 30 dias, a magistrada fará nova análise do caso, com base nos pedidos das autoridades.

A juíza ainda destacou que enquanto aguarda os preparativos para a transferência de Edgar, ele deve ficar em cela isolada na Penitenciária Dr. Osvaldo Florentino Leite Ferreira (Ferrugem), em Sinop. 


Edgar foi preso na manhã desta quinta (23), dois dias depois de cometer o assassinato de sete pessoas com uma espingarda calibre 12, por perder em uma partida de sinuca apostada. O autor da chacina se entregou e os policiais foram até a casa onde ele estava escondido no bairro Jardim Califórnia.

O criminoso teve a prisão decretada pela 1ª Vara Criminal de Sinop após a Polícia Civil identificá-lo como um dos autores dos homicídios e estava detido no presídio Ferrugem, em Sinop. A magistrada determinou ainda a transferência do preso para a Penitenciária Central do Estado, em Cuiabá, "em decorrência da complexidade do caso e comoção social".

Ainda conforme Bráulio Junqueira, o autor do homicídio não prestou nenhum depoimento, possivelmente instruído pelo advogado, ficando em silêncio diante da autoridade policial

"Durante o interrogatório fizemos todas as perguntas necessárias, porém ele permaneceu em silêncio. Nós realizamos as perguntas com relação à autoria, à motivação, o que levou ele a fazer aquilo e ele não respondeu nenhuma ficando em silêncio. Então o nosso trabalho a partir de agora consiste em formalizar as provas e encaminhar nosso trabalho para o poder judiciário” relatou ao Leiagora.
 
 Imprimir