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07/03/2023 às 14:56 | Atualizada: 07/03/2023 às 15:14

Briga entre Dilemário e Edna ganha novos capítulos e ambos trocam denúncias em órgãos competentes

Da Redação - Alline Marques / Reportagem local - Paulo Henrique Fanaia

A briga entre os vereadores Dilemário Alencar (Podemos) e Edna Sampaio (PT) ganhou novos desdobramentos. O tema de fundo é a demissão de uma mulher grávida do gabinete da petista, mas que na realidade serve apenas para trocas de ofensas e até mesmo de denúncias nos órgãos de controle.

A parlamentar disse que denunciou Dilemário à Polícia Federal pelo crime de racismo e já adiantou que também irá levá-lo à justiça pelo crime de violência política de gênero, por meio da Lei 14.192/2021. “O vereador vai ter que compreender que na política tem leis, que o vereador pode muito, mas não pode tudo. Estou revoltada e indignada, mas fico feliz que isto ocorra para que todo mundo veja e eu posso falar que isso é machismo e misoginia, racismo, que reforça algo no inconsciente da população, de que a pessoa preta é sempre mal caráter e suspeita”, afirmou. 

Por outro lado, Dilemário alegou que irá levar ao Ministério Público a denúncia sobre a demissão da chefe de gabinete da vereadora que está grávida e recebeu uma indenização de R$ 72 mil paga pela Câmara de Cuiabá. Apesar de a parlamentar argumentar que foi um acordo entre ambas as partes, o vereador insiste que a situação deve ser apurada. 

“Que eu saiba não foi em comum acordo, até o momento você não viu uma fala da servidora em defesa da vereadora. Estamos levando a situação ao Ministério Público porque foi usado dinheiro público, do contribuinte, de mais de 70 mil, porque uma servidora preta, grávida, foi exonerada a pedido da vereadora. Só houve a indenização, porque foi um pedido da parlamentar”, alegou o parlamentar. 

Sobre as acusações feitas por Edna sobre racismo e violência política de gênero, Dilemário alegou que a petista já tentou denunciá-lo em outra ocasião por racismo, mas a ação acabou sendo arquivada e acredita que o mesmo irá ocorrer novamente, garantindo que não se trata de preconceito, mas sim de transparência.
 
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