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10/03/2023 às 08:43 | Atualizada: 10/03/2023 às 08:46

Investigação aponta descontrole da Secretaria de Obras relacionadas ao abastecimento de combustíveis

Eloany Nascimento

Novas diligências foram realizadas em continuidade às investigações que culminaram com a Operação Tanque Cheio, que tem como alvos a vice-prefeita Isabel Fernandes e o presidente da Câmara Municipal de Ribeirão Cascalheira, Paulo Schuh (PSB). A apuração constatou ausência de controle das atividades da Secretaria de Obras do município relacionadas ao abastecimento de combustíveis.

Conforme o delegado responsável pela operação, Flávio Leonardo, esse descontrole atinge também as horas trabalhadas por veículos ou máquinas ou até mesmo das obras realizadas.

Em regra, as demandas são repassadas no dia a dia e verbalmente, não sendo produzidos relatórios de serviço. Também não há controle dessas atividades pelo Departamento de Compras ou pela Secretaria de Finanças, órgãos que necessariamente participam do procedimento de aquisição de combustível. Esta ausência de controle indica um suposto ‘modus operandi’ para a prática de condutas criminosas”, explicou o delegado.

Leia também - Vice-prefeita e presidente da Câmara são afastados por envolvimento em desvio de combustível

Conforme a Polícia Civil, os investigados trocaram os aparelhos celulares, com os respectivos chips, dias antes da deflagração da operação, fato que converge com os indícios da prática do crime de associação criminosa entre eles.

Operação Tanque Cheio

A Operação Tanque cheio foi deflagrada no dia 2 de março para o cumprimento de  23 mandados de busca e apreensão contra investigados por um esquema de corrupção envolvendo setores da administração pública de Ribeirão Cascalheira e uso da máquina pública para fins particulares. 

As diligências resultaram no afastamento da vice-prefeita Isabel Fernandes, do presidente da Câmara Municipal de Ribeirão Cascalheira, Paulo Schuh (PSB), do Secretário de Obras e Infraestrutura, Luciano Nunes Brandão, do Secretário de Finanças, Vilson de Assis Lourenço Caiado e do Secretário de Saúde,  Fausto Francisco De Oliveira.


As investigações continuam com o objetivo de apurar a extensão dos crimes, identificação de todos os autores do suposto esquema criminoso e de possibilitar o ressarcimento aos cofres públicos do prejuízo causado.
 
Com informações da assessoria da PJC-MT
 
 
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