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04/04/2023 às 16:36 | Atualizada: 04/04/2023 às 16:37

Deputado diz que Emanuel atrapalha MDB e está no partido por interesses e proximidade com Bezerra

Da Redação - Luíza Vieira / Reportagem local - Paulo Henrique Fanaia

A indisposição de correligionários do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) com o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), ganha mais personagens. Nesta terça-feira (4), quem afirmou nem sequer considerar o chefe do Executivo cuiabano como emedebista foi o deputado estadual Dr. João (MDB). O parlamentar chegou a dizer que Pinheiro atrapalha a sigla.

“Eu hoje, eu não considero ver ele do meu partido, eu considero os outros colegas do MDB. Eu nunca vi ele em uma reunião do MDB”, disse o deputado, que discorda da colega de parlamento Janaina Riva (MDB), de que Emanuel tenha manchado o nome do partido, mas considera que o prefeito tem atrapalhado.

“Eu acredito que hoje, ele atrapalha. Não sei se mancha, mas atrapalha”, afirma o parlamentar.

Em meio a mais críticas quanto à ausência do prefeito em reuniões, o parlamentar chegou a insinuar que Emanuel entrou no partido por conveniência na disputa pela Prefeitura de Cuiabá e pela aproximação com o presidente da sigla em Mato Grosso, o ex-deputado federal Carlos Bezerra (MDB).

“O prefeito está no partido não sei nem por quê. Ele é filiado ao MDB, ele nunca participou de uma reunião, nós nunca tivemos uma reunião com ele, nunca foi em uma Executiva Municipal, estadual, nunca foi nada. Ali, ele precisou de um partido para ser candidato, arrumou o MDB, sentou com Bezerra, arrumou um partido e tá lá, praticamente”

As questões quanto a Emanuel e à saúde em Cuiabá vieram à tona após reunião da Comissão de Saúde, da qual o Dr. João é titular na casa de leis. Em meio às discussões quanto ao custeio do Tratamento Fora do Domicílio (TFD) por parte do governo do estado, o parlamentar também foi questionado em coletiva de imprensa sobre a notícia do dia que envolve seu partido, a ação do MDB no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a Intervenção na saúde da Capital, que para ele é questão política e assunto passado.

“Essa é uma briga política, larga mão! Deixa fazer a intervenção, já foi votado e o Ministério Público, Tribunal de Contas, Assembleia Legislativa. Isso é política”.
 
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