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10/05/2023 às 09:20 | Atualizada: 10/05/2023 às 10:08

DNA de mortos envolvidos no ataque a Confresa será usado para identificar participação em outros mega-assaltos

Eloany Nascimento

A Polícia Civil de Mato Grosso vai inserir o material genético dos 17 suspeitos mortos durante a Operação Canguçu no Banco Nacional de Perfis Genéticos, com o objetivo de identificar o envolvimento em outros mega-assaltos realizados no Brasil. Os criminosos alvos da caçada que repercutiu em todo país atacaram a cidade de Confresa em abril. 

Conforme a Polícia Civil, todo o material genético dos criminosos está sendo coletado e analisado. Somente depois desse serviço, o DNA dos suspeitos será inserido no Banco Nacional de Perfis Genéticos e anexado à investigação sobre o ataque em Confresa.

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O sistema em questão é um cadastro nacional acessado por todas as Polícias Civis e Federal do País para fins investigativos. Com a inserção de dados dos criminosos, será possível identificar comparsas em ações criminosas. 

Operação Canguçu

A Operação Canguçu iniciou no dia 10 de abril, um dia após os criminosos tentarem assaltar a transportadora de valores Brinks, em Confresa e atacarem a base da Polícia Militar. 

Após implantar o terror, os suspeitos fugiram para uma área de mata na zona rural de Pium, no estado do Tocantins. Na região, vários confrontos entre o bando e a força-tarefa foram realizados e 17 integrantes do grupo morreram.

Até o início desta semana a suspeita da polícia era de que restavam três criminosos na mata.

Nessa terça-feira (9), a força-tarefa, que conta com mais de 300 policiais de cinco estados, completou um mês. Os criminosos estão cercados e sem saída. Até o momento, são 17 mortos e entre os 5 presos, três praticaram o ataque foram presos e outros dois ajudaram no apoio logístico.
 
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