Em 2020, por exemplo, na eleição suplementar ao Senado, Pivetta apoiou a Coronel Fernanda, enquanto Mauro ficou do lado de Carlos Fávaro. Essa poderia ser, inclusive, uma estratégia de ambos para ampliar o retorno político desses apoios em eleições futuras.
Ao que cabe a Garcia e ao União Brasil, o parlamentar argumenta que dentro de seu grupo político o objetivo é buscar um entendimento, definição que pode se arrastar até o ano eleitoral que se aproxima.
“Legítima, todos os partidos que têm quadros qualificados, obviamente vão colocar seus quadros à disposição para poder ser uma alternativa para disputar a prefeitura do ano que vem”, comentou o deputado sobre a pré-candidatura de Guimarães.
Apesar das esquivas quanto à possibilidade de ele mesmo disputar as eleições pela prefeitura, é de conhecimento público que Garcia enfrenta uma disputa dentro da própria sigla: ele e o deputado estadual Eduardo Botelho (União) competem pela vaga de candidato a prefeito e Fábio tende a sair favorito por ter mais proximidade com o governador Mauro Mendes (União), atual presidente estadual do partido.
No âmbito geral, a chegada de Diego Guimarães movimenta o jogo, mas não deve criar contratempos entre aqueles que comandam a máquina estadual atualmente, Mendes e Pivetta. Além disso, até 2024 muitas mudanças podem ocorrer neste cenário, inclusive com a troca desses que hoje são cotados como pré-candidatos.
Apesar de não entrar na disputa pelo favoritismo de Mauro e compor uma ala quase paralela a este grupo, Diego carrega como trunfo a boa aceitação na cuiabania, já que foi o vereador mais bem votado em 2020, com 4.179 votos, e conquistou uma cadeira na Assembleia também com 25.907 votos.
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