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31/05/2023 às 16:30

Max manda recado para Natasha: 'Quem realmente quiser colocar o nome vai ter que colocar e seguir até o final'

Da Redação - Kamila Arruda / Da Reportagem Local - Jardel P. Arruda

Ao que parece, o Partido Socialista Brasileiro (PSB) ainda guarda mágoas da médica Natasha Slhessarenko (PSB) devido ao pleito do ano passado. Apesar de o nome dela estar sendo ventilado para a disputa majoritária na Capital de 2024, o deputado estadual Max Russi, presidente da agremiação em Mato Grosso, ainda não conta com ela para o processo eleitoral rumo à Prefeitura de Cuiabá.

O parlamentar afirma que a médica gerou um grande desgaste para a sigla no ano passado. Por isso, diz que só vai aceitar a pré-candidatura de Natasha se ela se propor a seguir no projeto até as últimas consequências.

“Não temos nenhum oficialmente colocado. O que não vou fazer e colocar nomes para depois lá na frente desistir e a responsabilidade ficar em cima do partido. Quem realmente quiser colocar o nome vai ter que colocar e seguir até o final, aconteça o que acontecer” pontuou.

Russi garante que não vai aceitar mais episódios como ocorreu na eleição do ano passada. Ele lembra que a médica ingressou no partido para ser candidata ao Senado Federal, mas acabou recuando da disputa mesmo tendo o respaldo da sigla para enfrentar as urnas.

“Se for para falar que está pronta igual ela disse da última vez, não serve para o partido. Da última vez ela acabou desistindo e o desgaste ficou para o PSB”, completou.

A versão de Natasha do último pleito é diferente.

Ela alega que foi preterida pelo partido socialista. A médica chegou a ser lançada pela agremiação como candidata a senatória, mas recuou da disputa após uma articulação que passou pela Executiva Nacional do PSB.

A legenda tentou intervir nas articulações estaduais a fim de reforçar a candidatura do então deputado federal Neri Geller (PP) ao Senado. Diante disso, contudo, Russi passou na frente e optou por compor com o governador Mauro Mendes (União), o apoiou o projeto de reeleição do senador Wellington Fagundes (PL).
 
Disputa à prefeitura


O nome de Natasha foi lembrado para a corrida rumo ao comando do Palácio Alencastro pelo deputado estadual Beto 2 a 1 (PSB). Para ele, o recuo dela da candidatura ao Senado em 2022 gerou um "sentimento" que pode ser usado como capital eleitoral em 2024.
 
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