A médica Natasha Slhessarenko (PSB), após muita luta, parece ter jogado a toalha na disputa ao Senado e deve recuar para entrar na disputa da proporcional. Ainda está indefinido se ela iria disputar uma vaga na Assembleia Legislativa ou na Câmara Federal. E apesar dessa nova movimentação, ainda assim, a sigla socialista não deve se aliar à Federação Brasil da Esperança (PT, PC do B e PV).
Durante todo o dia, o presidente do PSB, deputado estadual Max Russi, correu entre os corredores do Palácio Paiaguás, recorreu ao governador Mauro Mendes (União), ao vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos), e até chegou a sentar com o deputado federal Neri Geller (PP) e com o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). No entanto, sem avançar em nenhuma das conversas e rifado do palanque de Mendes, o PSB ficou isolado, sem muita saída.
A Federação ainda chegou a cogitar que Natasha pudesse ser vice de Márcia Pinheiro ou até compor na suplência com Neri, mas no fim, o PSB parece ter desistido de seguir com a esquerda em Mato Grosso, apesar de toda a proximidade nacional entre estes partidos, uma vez que Geraldo Alckmin (PSB) é o vice de Lula (PT).
Agora o partido sem candidato à majoritária pode voltar a negociar com o próprio Mendes, já que o apoio ao governador já havia sido definido em convenção. Já para o Senado, a sigla deve liberar os filiados. Só que Max Russi, presidente do PSB, ainda não se manifestou oficialmente sobre esta aliança.