Janaina vê empenho pessoal de Mauro em aprovar PL que proíbe venda de peixe de rios do Estado
Da Redação - Luíza Vieira / Da Reportagem Local - Jardel P. Arruda
A presidente em exercício da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Janaina Riva (MDB), disse que o governador Mauro Mendes (União) tem se empenhado pessoalmente para emplacar o projeto polêmico que visa proibir por cinco anos a comercialização de peixes nos rios do Estado. "Ele chegou a ligar para alguns parlamentares", disse a deputada.
“O governo conta que tem apoio suficiente, essa é uma pauta do governador Mauro Mendes e ele vem trabalhando essa questão do fomento ao turismo. Ele chegou a ligar para alguns parlamentares falando que a gente vem perdendo turistas para a Argentina, que está recebendo 200 mil brasileiros por ano, que tem depoimentos do Araguaia, por exemplo, que se tornou uma referência, porque, hoje, a referência maior que nós temos da pesca mais cara de Mato Grosso está no Araguaia e em Alta Floresta, onde já se pratica o pesque e solte”, argumentou Janaina.
O argumento do governo para que a pauta ganhe adesão por parte do legislativo se refere à possibilidade de ampliar o campo turístico no Estado no cenário da pesca.
“Então, o governador tem essa visão de ampliar a ação do turismo, inclusive como fonte de renda para os pescadores profissionais. Então, Mauro é uma pessoa visionária que está muito ligada a isso e eu tô vendo que ele está empenhado em tentar fazer o projeto ser analisado”, argumenta a deputada.
O PL sugere que pescadores recebam auxílio pecuniário com duração de três anos, contados a partir de 2023 nos seguintes valores: um salário mínimo no primeiro ano; 50% do salário mínimo no segundo ano; 25% do salário mínimo no terceiro ano.
A presidente é contra o imediatismo do governo frente à pauta 'urgente-urgentíssima', mas defende que prefere que os pormenores da questão sejam debatidos arduamente durante pelo menos 15 dias para que, enfim, haja um consenso para que a proposta tenha logo uma solução.
“Acho que essa discussão é melhor ser feita em 15 dias de forma árdua e diária do que a gente não votar. E aí a Assembleia toma a melhor decisão”, defende a parlamentar.
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