12/10/2023 às 20:00 | Atualizada: 12/10/2023 às 22:47
Fotos | Mesmo com festa da torcida, Brasil joga mal e cede empate a Venezuela
Da Redação - Jardel P. Arruda/ Da Reportagem Local - Gabriella Arantes
Pela terceira rodada das eliminatórias sul-americanas da Copa do Mundo, a seleção brasileira decepcionou a torcida em Cuiabá, nesta quinta-feira (12), após 21 anos longe da capital de Mato Grosso.
O time saiu vaiado, com direito a pipoca arremessada em direção aos jogadores. Os comandados do técnico Fernando Diniz abriram o placar no segundo tempo, com gol de Gabriel Magalhães, mas depois assistiram Bello, num golaço, deixou tudo igual para a Venezuela.
Com o resultado, o Brasil chega a 7 pontos e cai para a segunda posição, atrás da Argentina, que soma 9 pontos.
A Venezuela, com quatro, ocupa o quinto lugar, dentro da zona de classificação para a Copa do Mundo de 2026.
Pré-jogo
A saudade é grande, afinal, fazem 21 anos desde o último jogo da seleção Brasileira masculina de futebol em Cuiabá. Então não há trânsito lento que diminua a alegria e a vontade de gritar gol do cuiabano e do mato-grossense nesta quinta-feira (12), na Arena Pantanal, contra a Venezuela em jogo válido pelas eliminatórias da Copa do Mundo.
Desde às 15h começou a concentração do Movimento Verde e Amarelo, torcida que acompanha a seleção brasileira em diversas localidades. E eles fizeram bonito logo na chegada ao estádio, com faixas, luzes e muita energia. A expectativa, claro, é que o selecionado nacional dê um retorno com goleada.
“Acho que vai ser 6 a 1 pro Brasil. O Movimento Verde e Amarelo foi criado para torcer para todos os esportes brasileiros. A seleção de futebol masculina, claro, aqui, mas também a feminina, o pessoal esteve na Austrália, vamos para o Pan Americano de Santiago. A intenção é essa. Se você quer torcer pelo Brasil, vem pro MVA”, João Roberto de Oliveira Moura e eu sou torcedor pelo Brasil.
Mas a maioria dos torcedores mesmo não faz parte da “torcida organizada”. É um mar de torcedores casuais, apaixonados por futebol e pela seleção brasileira. Alguns deles, inclusive, fazem isso em família, como é o caso do farmacêutico Luiz Guilherme Ribeiro Carvalho, que está na Arena acompanhado da esposa da filha.
“A gente acompanha a seleção há muitos anos. E quando ela está perto de nós, ainda mais agora, depois de tanto tempo, é de extrema importância para gente, por isso vim acompanhar. Vai ser uns 4 a 0 pro Brasil”, aposta.
E também tem os que vieram do interior para a Cuiabá, por exemplo, e nem se importam com isso, caso da empresária Thayanni Siqueira, de Alto Taquari. Para ela, o desafio foi conseguir comprar os ingressos, visto que tão logo a CBF liberava um lote, em seguida já estavam esgotados. “Foi bem difícil, mas deu certo. E eu tenho certeza que vai dar 3 a 0 pro Brasil”, disse.
A decepção ficou por conta das crianças que tentaram dar um oi para os jogadores na saída do hotel. Contudo, devido a concentração, a garotada ficou a ver navio, como conta a servidora pública Camila Dias.
“Pode contar um bafo? A gente levou as crianças no hotel para dar um oi para os jogadores, mas eles não deram nem moral. Mas a gente tá aqui torcendo pela vitória do Brasil e eu acho que vai dar um 3 a 0 para o Brasil”, contou, mantendo o sorriso no rosto e o otimismo .
Quem também está bem otimista é o vendedor Edinaldo Nascimento, que aproveitou o jogo da seleção para turbinar a saída de produtos. “Tá bem [as vendas]. Tá saindo bem bandeira, camisa, não só a camisa da seleção, de times grandes. Quando eles vem, movimento o comércio e aí aumenta um pouco o dinheiro, né. E o jogo eu acho que vai ser 3 a 0”.
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