Roveri comenta afastamento de diretor da PCE e diz que aguarda resultado de investigações
Luíza Vieira
O secretário estadual de Segurança Pública, coronel César Roveri, comentou o afastamento do diretor da Penitenciária Central do Estado (PCE), Arnold de Souza Pacheco, por supostamente facilitar a fuga de detentos na unidade. Para o coronel, o afastamento do servidor é um facilitador para que todas as esferas de investigações desempenhem seus trabalhos.
“A Polícia Civil está no caso, o Ministério Público está no caso, a Controladoria Geral está no caso e as nossas Unisecor [unidades de correição] estão no caso. Então, em todas as esferas possíveis que nós temos condições de apurar, está sendo verificado, vai ser apurado e vai ser dado uma resposta. Até para a tranquilidade das investigações, a gente coloca uma outra pessoa para atender a PCE”, disse em coletiva de imprensa.
“A Polícia Civil está no caso, o Ministério Público está no caso, a controladoria geral está no caso e as nossas Unisecor estão no caso. Então, em todas as esferas possíveis que nós temos condições de apurar, está sendo verificado, vai ser apurado e vai ser dado uma resposta. Até para a tranquilidade das investigações, a gente coloca uma outra pessoa para atender a PCE e assim que tivermos uma conclusão, todos os senhores ficarão sabendo".
As denúncias que culminaram no afastamento do diretor foram exibidas por meio de um áudio de um suposto servidor no Programa do Pop, na TV Cidade Verde, na semana passada. "Eu gostaria de pedir à PCE, que está jogada. Um diretor corrupto que vende saída e trabalho. Está tendo muita fuga, porque, os próprios presos estão fazendo lista de espera de fuga, pagando. Tem advogados no meio disso aí tudo, nossa Secretaria sabe de tudo e não faz nada", dizia o áudio.
O Secretário chegou a argumentar que o áudio em questão havia sido cortado, mas ponderou reforçando que aguarda o resultado investigações.
“Tivemos uma denúncia feita através da imprensa, realmente ele foi afastado para que haja uma tranquilidade no curso das investigações, algumas investigações preliminares mostram o corte de uma fala, aquilo não parece que foi aquilo, enfim, não sou eu que tenho que fazer juízo de valor”, finalizou.
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