Gisela afirma que execução de advogado tem sido acompahada pela OAB e que há falta de segurança para juristas
Da Redação - Luíza Vieira / Da Reportagem Local - Paulo Henrique Fanaia
A presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional de Mato Grosso, Gisela Cardoso afirmou que a OAB tem acompanhado a investigação da execução do advogado Roberto Zampieri desde o início e que uma jurista da Ordem foi indicada para acompanhar o caso. Ela também reforçou a necessidade de que a classe tenha mais segurança para atuar.
“A OAB está acompanhando, a gente indicou uma advogada para acompanhar e recebemos a notícia agora, uma notícia que nós desejávamos muito, que é a prisão desse suspeito. Agora, o nosso desejo é que seja esclarecido as circunstâncias desse crime em que todos os envolvidos e os culpados sejam identificados e devidamente punidos nos termos da nossa legislação”, disse ao mencionar a prisão do executor e da mandante do crime, que ocorreu nesta quarta-feira (20).
Quando questionada se a morte do advogado ocorreu em virtude da profissão dele e se a situação acaba gerando uma falta de segurança entre a classe, Gisela pondera que a causa do crime ainda está sendo investigada, mas concorda que os juristas precisam, sim, de mais proteção. Principalmente, quando a atuação do advogado é confundida com a ação de seu cliente.
“Nós vamos acompanhar se realmente isso procede, se realmente tem um envolvimento. Mas, nós temos esse cuidado como advogados, de não sermos confundidos com seu cliente. Às vezes o advogado termina sofrendo qualquer tipo de violência em razão da sua atuação profissional, então a gente tem muito cuidado em relação a isso, estamos sempre buscando as garantias da advocacia e, é claro, essa proteção que a gente precisa, para que não haja essa confusão entre a atuação do advogado e as causas dos clientes que eles estão defendendo”, declarou.
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