Imprimir

Imprimir Notícia

24/12/2023 às 13:00 | Atualizada: 24/12/2023 às 13:09

Delegados negam distinção com caso Zampieri e afirmam que mortes no Shopping Popular estão perto de solução

Da redação - Paulo Henrique Fanaia / Da reportagem local - Gabriela Arantes

Apesar de terem realizado a prisão das três pessoas suspeitas de participarem do assassinato do advogado Roberto Zampieri em Cuiabá, uma outra investigação que iniciou bem antes ainda segue sem respostas para a população cuiabana: o assassinato dos dois trabalhadores no Shopping Popular, ocorrido no dia 23 de novembro.

Questionados sobre a diferença das investigações, os delegados da Polícia Civil Caio Fernando e Edson Pick afirmam que cada crime tem uma dinâmica diferente e cada investigação segue seu curso na forma como deve acontecer e que em breve o crime pode ser solucionado.
 
Na tarde desse sábado (23), os delegados receberam a imprensa para uma coletiva com o objetivo de explicar a dinâmica das investigações do assassinato de Roberto Zampieri, ocorrido no dia 5 de dezembro. Durante a entrevista, os jornalistas questionaram os titulares da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa de Cuiabá (DHPP) o motivo de o crime ocorrido no Shopping Popular ainda não ter tido uma resposta. Foi então que os delegados responderam que as investigações seguem em curso.
 
“As pessoas às vezes têm dificuldade de entender achando que não resolveu. Esse caso às vezes já pode estar próximo de ser resolvido, mas a PJC não tem obrigação de avisar o que vai fazer. O caso do Shopping Popular, a investigação está na velocidade devida e os colegas estão próximos de desvendar. A PJC tem que ser quieta e velada, não podemos falar sobre o caso. Todos estão na velocidade tranquila e vai ser mais um caso de execução que vai ser esclarecido”, garantiu o delegado Caio Fernando.
 
Mais enfático, Edson Pick assegurou que a Polícia Civil trata todos os inquéritos de forma igualitária, sem fazer distinção de classe social ou pressão da sociedade: “Tratamos todos os inquéritos de forma igual, são investigados e apurados da mesma forma. Pode ser que alguma diligência flua melhor que o outro, pode ser que outro seja mais rápido, mas todos os inquéritos, independentemente se seja rico ou pobre, nós tratamos de forma igual”.
 
O crime aconteceu na manhã do dia 23 quando um homem atirou em um dono de uma loja no Shopping Popular, identificado como Gersino Rosa dos Santos, 43 anos, mais conhecido como Nenê Games. Além dele, uma outra bala atingiu Cleyton Paulino, funcionário de outra loja e que estava próximo do local do crime.
 
Até o momento, as investigações feitas pela DHPP apontam que o caso tem caráter de execução, haja visto a distância em que o suspeito atirou em Gersino, porém, a morte de Cleyton não teria sido planejada, visto que a bala não foi direcionada a ele.
 
 Imprimir