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01/01/2024 às 16:05 | Atualizada: 01/01/2024 às 16:43

Retorno da Saúde para Emaunuel é marcado por pressão de anestesistas em busca de pagamento

Luíza Vieira

Os médicos anestesistas que atuam na rede municipal de saúde de Cuiabá estão reunidos com o prefeito Emanuel Pinheiro desde às 16h desta segunda-feira, 1º de janeiro. Em resposta ao Leiagora, a diretoria da Cooperativa de Médicos Anestesiologistas do Estado de Mato Grosso (COOPANEST-MT) afirmou que  a categoria segue com os trabalhos parcialmente paralisados devido à falta de pagamentos e anseia por um acordo com o Executivo municipal para que os servidores retomem as atividades. O encontro marca o retorno da gestão da Saúde municipal para a Prefeitura de Cuiabá após 9 meses de intervenção estadual.

Dentre as reivindicações dos médicos, conforme a Coopanest-MT, estão: o pagamento do mês de fevereiro de 2023, anterior à intervenção; manutenção dos pagamentos em dia; compra de materiais necessários; reorganização do fluxo de cirurgia na cidade.

A paralisação começou ainda quando o Estado estava à frente da pasta e a Intervenção alega que, quando assumiu a gestão, a orientação do Ministério Público e Tribunal de Contas foi para se ater aos pagamentos de serviços prestados somente sob a intervenção.

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A reunião com o prefeito Emanuel nesta data marca a retomada de comando da Prefeitura de Cuiabá sobre a Secretaria Municipal de Saúde da Capital, após nove meses de intervenção estadual na saúde.

Os principais fatores que culminaram na paralisação parcial dos profissionais que está ocorrendo no Hospital São Benedito e Hospital Municipal de Cuiabá  que se iniciou ainda às vésperas do natal, sábado (23) são os atrasos no pagamento, piora das condições de trabalho e Superlotação do HMC, ainda conforme a cooperativa.

De acordo com nota enviada pelo Gabinete Estadual de Intervenção na Saúde de Cuiabá,  Cooperativa tinha três pagamentos em aberto quando o Gabinete assumiu a gestão da Saúde: dezembro de 2022, janeiro e fevereiro de 2023. A Intervenção pagou os meses de dezembro de 20222 e janeiro de 2023, apesar da orientação do MP.


 
 
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