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18/01/2024 às 07:30 | Atualizada: 18/01/2024 às 07:58

Coronel do exército envolvido em morte de Zampieri esteve quatro vezes em Cuiabá antes do crime

Karine Arruda

A Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) confirmou que o coronel do exército Etevaldo Caçadini, 68 anos, suspeito de financiar a execução do advogado Roberto Zampieri, esteve quatro vezes em Cuiabá antes do crime e durante o ano de 2023. A informação foi dada pelos responsáveis do caso, os delegados Edson Pick e Nilson Farias, nessa quarta-feira (17).

“Ele veio em Cuiabá quatro vezes antes do crime. Isso no intervalo de 12 meses, entre janeiro e dezembro de 2023, porém, ele não teve contato direto com Zampieri”.

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No dia em que Zampieri foi assassinado, o coronel do Exército estaria em Belo Horizonte (MG), onde foi preso na segunda-feira (15). Antes da ocasião, ele teria vindo a Cuiabá por quatro vezes durante o ano passado, porém, a delegacia ainda vai investigar se essas viagens ao Estado estariam relacionadas ao assassinato: “Isso é o que está sendo analisado”, apontou o delegado responsável pelo inquérito, Nilson Farias.

Crime

O advogado Roberto Zampieri foi assassinado a tiros na noite do dia 5 de dezembro de 2023, no Bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá. O crime ocorreu quando ele saía do seu escritório de advocacia, localizado na Rua Topázio.

Ele foi executado com ao menos 10 tiros, por volta das 19h40 da noite, quando entrava dentro do próprio carro, um Fiat Toro. Zampieri não resistiu e veio a óbito no local.

As investigações da DHPP já identificaram e prenderam quatro envolvidos no crime, sendo eles: o coronel do exército e financiador do assassinato Etevaldo Caçadini, a empresária e mandante da execução Maria Angélica Gontijo, o intermediador e fornecedor da arma Hedilerson Barbosa, e o executor do advogado Antônio Gomes da Silva.
 
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