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21/02/2024 às 17:19 | Atualizada: 21/02/2024 às 18:11

Maysa sobre composição de chapa com Botelho: 'Se for pra ser uma vice figurativa, eu jamais estarei à disposição'

Marina Martins

A vereadora Maysa Leão (Republicanos), uma das cotadas para ser vice de Eduardo Botelho (União) na composição de chapa à Prefeitura de Cuiabá, disse que tem uma lista de condições para aceitar o convite, e que não assumirá o papel de uma ‘vice figurativa’.
 
“De pronto eu não posso dizer que eu aceito, porque tem uma coisa que eu prezo muito, que é a independência do meu trabalho e a possibilidade de realmente contribuir. Então eu só aceitaria com uma lista de condições. Uma lista de condições de poder trabalhar por Cuiabá, de ter autonomia, de saber qual seria essa participação da vice. Se for pra ser uma vice figurativa, eu jamais estarei à disposição. Então essa é uma conversa que a gente vai ter que ter lá na frente, depois que os partidos se alinharem”, frisou, na manhã desta quarta-feira (21), em entrevista ao programa Tribuna, da rádio Vila Real.
 
A parlamentar já chegou falar que tem mantido um contato permanente com o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, mas garantiu que o projeto principal é focar na reeleição para o Legislativo Cuiabano.
 
“Essa conversa sobre vice aconteceu lá atrás. [...] Agradeci ao Botelho por ter ventilado meu nome e por essa oportunidade. Mas é óbvio que agora essa discussão vai para as mesas diretoras dos partidos. Não estou em eleição, estou em mandato. Meu foco é ser vereadora, se me falarem de campanha eleitoral, o meu foco é fazer campanha de vereadora. Esta é uma possibilidade (composição de chapa), porém eu não estou focada nela’, afirmou.
 
Justificando a necessidade de autonomia, Maysa citou como exemplo o caso do vice-prefeito de Cuiabá, José Roberto Stopa (PV), que, para a vereadora, fica à sombra do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), na gestão da Capital.
 
“Eu vejo o que aconteceu entre o Stopa e o Emanuel, por exemplo. O Stopa hoje está numa secretaria que teve metade da verba cortada, é a pessoa que mais apanha – porque os buracos de Cuiabá são um grande incômodo – e não tem voz. É nítido que ele é um vice que não tem voz. Eu não quero sair do meu trabalho no meu gabinete de vereadora, onde eu atuo da forma que é coerente pra mim, pra ser uma figura, pra só posar ao lado de alguém. Então essa conversa vai ter que ser muito aprofundada lá na frente”, concluiu.
 
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