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12/03/2024 às 16:11

Votação expõe esfacelamento da base e preocupação dos vereadores governistas com reeleição

Marina Martins

A votação que garantiu a abertura de uma Comissão Processante contra o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) na Câmara de Cuiabá demonstrou o esfacelamento da base governista. Isso porque o processo só foi aberto devido ao apoio de sete parlamentares que, até então, integram o grupo de sustentação do emedebista na Casa de Leis.

Trata-se dos vereadores Jefferson Siqueira (PSD), Kássio Coelho (PRD), Lilo Pinheiro (PDT), Marcus Brito Junior (PV), Rodrigo Arruda (Cidadania), sargento Joelson (PSB) e Wilson Kero Kero (Podemos).

Todos costumavam votar junto com o chefe do poder Executivo e, inclusive, ajudaram a arquivar 17 pedidos de abertura de comissão processante que haviam sido apresentadas no Legislativo Municipal.

A mudança de lado desses vereadores se deve, especialmente, a dois fatores: ao desgaste acumulado por Pinheiro diante das inúmeras operações policiais; e ao processo eleitoral deste ano, já que todos os parlamentares devem buscar a reeleição.

Com isso, os “governistas” aderiram ao grupo oposicionista que hoje é formado por oito parlamentares. São eles: Demilson Nogueira (PP), Dilemário Alencar (Podemos), Luiz Fernando (Republicanos), Edna Sampaio (PT), Eduardo Magalhães (Republicanos), Elleus Amorim (Cidadania), Maysa Leão (Republicanos) e Michelly Alencar (União).

O pedido de abertura de comissão processante foi aprovado por 16 votos na sessão ordinária desta terça-feira (12). A medida pode resultar na cassação do prefeito.
 
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