Lúdio quer construir chapa com vice atuante: ‘não pode ter papel figurativo’
Da redação - Paulo Henrique Fanaia / Da reportagem local - Jardel P. Arruda
O pré-candidato a prefeito de Cuiabá pelo Partido dos Trabalhadores, Lúdio Cabral, garantiu que irá buscar um vice atuante e que ajude na construção do projeto de campanha. De acordo com o petista, a intenção é evitar a figura do “vice-prefeito figurativo”.
“O perfil de vice tem que necessariamente ser um perfil que fortaleça o projeto e o programa de governo que vamos apresentar para a população o vice não pode ser figurativo. Seja homem ou mulher, tem que fortalecer o projeto. Se vier um profissional liberal, um empresário, um trabalhador ou alguém de movimento social, tem que ser o perfil que fortaleça, não pode ter papel figurativo”, garante o deputado estadual.
Lúdio foi escolhido como o candidato do PT na semana passada e teve o nome homologado pela presidente nacional da sigla, Gleisse Hoffmann. Agora, a Federação Brasil da Esperança (PT, PV e PCdoB) vai definir se o candidato oficial será o petista ou o vice-prefeito de Cuiabá, José Roberto Stopa (PV).
Ambos têm se reunido toda a semana para tratar sobre as eleições e já decidiram que a vaga de vice na chapa não será ocupada por membros da Federação. Isso quer dizer que eles buscam construir um arco de alianças com outras siglas.
Até o momento, o único partido que já declarou apoio ao projeto da Federação foi o PSD. No entanto, Lúdio busca convencer o PSB e a federação PSDB-Cidadania.
“O PSD está confirmado, o PDT pode vir, a federação Rede-Psol. Vamos buscar a federação Cidadania-PSDB. Temos diálogo com o PSB que tem o vice-presidente da República, eu vou conversar com o Max Russi. É importante ter esse arco de aliança”, garante Lúdio.
Dentro do grupo, a expectativa é que Lúdio busque uma mulher como vice, contudo há dois perfis contatos. Em uma possibilidade, ele poderia se beneficiar de uma vice que garanta entrada com o empresariado, como aceno aos comerciantes e também ao setor industrial de Cuiabá. Essa pessoa poderia ser uma indicação do PSD, partido ligado ao agronegócio, porém alinhado à Federação Brasil da Esperança (PT, PV e PCdoB).
Por outro lado, ele também deve ser pressionado a ter na chapa uma mulher negra ou de origem indifena, para ampliar a representatividade da chapa junto às próprias bases. Essa seria uma forma de ampliar o engajamento junto à própria esquerda, mas que não “furaria a bolha” para novos eleitores.
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