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20/03/2024 às 17:44 | Atualizada: 20/03/2024 às 21:14

Marinha irá investigar as causas que contribuíram para morte de jovem no Manso, diz capitão

Amanda Garcia

A Marinha do Brasil, por meio da Capitania Fluvial de Mato Grosso (CFMT), Organização Militar Subordinada ao Comando do 6º Distrito Naval, abriu um inquérito investigativo para apurar as possíveis causas que contribuíram para a morte da jovem Anna Luísa, de 19 anos, que morreu no Lago do Manso, em Chapada dos Guimarães (67 km de Cuiabá), no fim de semana.

A informação foi confirmada ao Leiagora pelo capitão tenente Alexandre Lauriano, encarregado da divisão da Capitania Fluvial em Cuiabá, na tarde desta quarta-feira (20).

Conforme o capitão, o inquérito é administrativo e será realizado sob o ponto de vista da 'Autoridade Marítima', onde serão apuradas as causas, circunstâncias e responsabilidades administrativas do acidente, principalmente, no que diz respeito a embarcação.

“O nosso inquérito é administrativo, a Polícia Civil abriu o inquérito deles que é referente a esfera criminal. Mas, no nosso caso, nós iremos apurar as causas do acidente, desde o que fez com que ele ocorresse até as medidas relacionadas à segurança da navegação. Ainda não podemos repassar todas as informações, mas assim que a investigação for finalizada, o inquérito será enviado para Tribunal Marítimo, que fará a devida distribuição e autuação dos responsáveis”, disse o capitão.

O caso

Anna Luísa e o namorado andavam de jet ski sem colete salva-vidas no Lago do Manso quando o acidente aconteceu, ainda na tarde de domingo (17).

Em conversa com a reportagem, um familiar de Anna Luísa, que preferiu não se identificar, contou que o casal passeava na moto aquática no momento em que a vitíma se desequilibrou e caiu na água.

Segundo o relato, o namorado de Anna chegou mergulhar no intuito de salvá-la, no entanto, ela afundou e rapidamente desapareceu no Lago. Pouco tempo depois, um terceiro envolvido precisou realizar o resgate do rapaz.

O corpo da jovem foi encontrado 
cerca de dois dias depois do acidente, boiando nas águas do Manso durante diligências do Corpo de Bombeiros Militar, na madrugada de terça-feira (19).

O caso segue sob investigação. 
 
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