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25/03/2024 às 08:08 | Atualizada: 25/03/2024 às 08:09

Vereadores do União que votarem contra a cassação de Emanuel serão penalizados

Paulo Henrique Fanaia e Marina Martins

O diretório do União Brasil em Cuiabá se reune com sua bancada na Câmara de Cuiabá na manhã desta segunda-feira (25) para definir a votação a favor da cassação do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). No encontro, será estabelecido em ata as consequências para os vereadores que não acatarem a orientação partidária. A informação foi confirmada pela presidente da agremiação, a deputada federal em exercício Gisela Simona.
 
Isso acontece após o vereador Cezinha Nascimento (União) ter votado contra a abertura da Comissão Processante em desfavor do gestor municipal. Apesar disso, o processo foi instaurado no Parlamento Municipal e o posicionamento de Cezinha acabou gerando um mal-estar dentro do União Brasil.
 
“O União é um partido de oposição ao atual prefeito Emanuel Pinheiro e houve um voto discordante. [...] Diante desse voto destoantes é que nós tivemos a convocação, já obedecendo os ritos do estatuto do partido. Nós teremos uma reunião na sede do União, onde nós fecharemos a questão sobre os votos dos vereadores que são do partido no que se refere a comissão processante. Tudo indica, pelas reuniões prévias, que nós fecharemos questão no voto pela cassação de Emanuel, prevendo eventuais consequências pra quem não aderir ao voto”, disse Gisela durante entrevista ao Jornal da Capital na manhã de sexta-feira (22).
 
Atualmente o Uniao tem três vereadores na Câmara da Capital, sendo eles Michelly Alencar, Luiz Fernando e o próprio Cezinha. Os dois primeiros são oposição declarada ao prefeito, enquanto Cezinha compõem a base forte do prefeito.
 
Acontece que Cezinha ainda é uma incógnita para todos na Câmara, afinal, além do vereador ser pouco atuante no plenário, ele é irmão do deputado estadual Elizeu Nascimento (PL) que é apoiador do pré-candidato à prefeitura da Capital, Abílio Brunini (PL), ambos críticos ferrenhos de Emanuel Pinheiro.
 
Além do mais, o vereador pode nem permanecer no União Brasil. A expectativa é que ele deixe a agremiação e migre para o PRD ou para o Republicanos. Ambas as agremiações, contudo, integram a base do governador e são contrárias a gestão municipal.
 
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