Conforme o secretário, algumas questões estão em curso na investigação e, por isso não pode passar detalhes. “Tem algumas questões que estão em curso de investigação, inclusive vou pedir a reserva de não passar agora, inclusive para não atrapalhar as investigações, porque temos mais pessoas envolvidas e com certeza serão trazidas”, disse nesta quarta-feira (27).
“É nesse sentido que eu to falando, é justamente isso”, completou dizendo ao ser questionado se o foco das investigações agora é o mandante.
Roveri destacou ainda sobre a cobrança e o trabalho da Polícia Civil para conseguir avançar nas investigações. “Esse é um caso que somos muitos cobrados obviamente, com toda razão, mas não é uma questão muito fácil. A Polícia Civil teve que fazer uma investigação profunda, foi um trabalho científico feito pelos investigadores. É uma pessoa que nunca teve passagem criminal, que reside em outro estado, mas com a profunda investigação foi solicitado à Justiça e ela determinou a prisão e fomos em Minas Gerais buscá-lo”, explicou.
Vale ressaltar que a solução do caso foi muito cobrada pela demora da identificação do suspeito de matar o comerciante e o funcionário, principalmente após a delegacia efetuar rapidamente a prisão dos envolvidos na execução do advogado Roberto Zampieri, crime este que ocorreu duas semanas depois após o duplo homicídio no estabelecimento comercial.
O caso
O crime ocorreu no dia 23 de novembro, por volta das 12h, quando o atirador, agora já identificado como Silvio Junior Peixoto, chegou no estabelecimento com o intuito de matar o empresário Gersino Rosa dos Santos, conhecido por “Irmão Nenê”, 43 anos. O comerciante era era proprietário da banca Nenê Games.
Ao se aproximar, o atirador disparou contra o alvo, mas também acabou acertando acidentalmente o funcionário de uma banca, Cleyton de Oliveira Paulino, 27 anos. Os dois vieram a óbito no local após serem atingidos na nuca e cabeça.
Após toda a ação, o suspeito fugiu correndo do local, sem levantar suspeitas.
Prisão do atirador
A prisão de Silvio ocorreu somente após quatro meses, isso porque os policiais tiveram dificuldades para identificar o suspeito, já que ele não possuía nenhuma passagem criminal e residia em outro estado.
Com o auxílio de imagens das câmeras de seguranças, os policiais conseguiram chegar na identificação do jovem, e nesta terça-feira (26), efetuaram a prisão em Uberlândia, Minas Gerais.
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