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03/04/2024 às 12:44 | Atualizada: 03/04/2024 às 13:11

Motorista de Hilux que atropelou motociclista em Cuiabá foi preso novamente, horas depois, por direção perigosa

Amanda Garcia

O jovem de 22 anos preso por atropelar e arrastar uma motociclista de 23 anos, por 300 metros, na avenida Fernando Corrêa, em Cuiabá, foi preso duas vezes, na noite desta terça-feira (2).

Conforme apurado pela reportagem, o rapaz foi autuado pela primeira vez logo após o acidente. Na ocasião, ele fugiu do local sem prestar socorro à vítima e foi preso durante diligências da polícia na região do Jardim das Américas, bairro tido como nobre na Capital.

O rapaz, que não teve a identidade revelada, conduzia uma caminhonete Hilux e foi autuado em frente à Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos, na rua Santiago.

Ocorre que, ainda na mesma noite, ele foi preso novamente por direção perigosa. Em posse da mesma caminhonete, desta vez o jovem foi autuado na Av. Cel Escolástico, sentido Prainha, na rua que dá acesso à Igreja do Rosário e São Benedito.

De acordo com o boletim de ocorrência, registrado às 23h40, no momento em que foi abordado ele não obedeceu a ordem de parada, acelerou o veículo e o jogou contra a viatura policial.

Informações da polícia dão conta que devido à resistência e ação ofensiva, os policiais chegaram a efetuar disparos contra veículo.

No relato oficial ainda consta que o acusado só foi finalmente contido no posto de combustíveis que fica localizado em frente ao viaduto da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), mesma região em que foi preso pela primeira vez.

Vistorias no veículo foram realizadas, mas nada de ilícito foi encontrado, apenas algumas bitucas de cigarro e algumas garrafas de água vazias jogadas no interior da caminhonete.

Diante dos fatos, ele foi algemado e conduzido até a Central de Flagrantes.

Conforme a Polícia Civil, o veículo foi apreendido e encaminhado ao pátio da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob). Os pais do acusado, não identificados, também foram contatados.

O Leiagora entrou em contato com a
Delegacia Especializada de Delitos de Trânsito (Deletran) em busca de informações sobre as inconsciências contidas na ocorrência, no entanto, não obteve retorno.

Em conversa com o delegado plantonista da Delegacia de Trânsito, o mesmo informou não ter conhecimento sobre os motivos envolvendo o caso.
 
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