04/04/2024 às 18:36 | Atualizada: 04/04/2024 às 18:53
Polícia investiga se empresário morto no Shopping Popular matou filho de mandantes de seu assassinato
Gabriella Arantes
A Polícia Civil vai investigar se o empresário Gersino Rosa dos Santos, 43 anos, vitíma de um homicidio ocorrido em novembro de 2023 no Shopping Popular, em Cuiabá, matou o filho e irmão dos mandantes de seu assassinato, identificado como Girlei Silva da Silva, 31 anos, conhecido por “Maranhão”.
Conforme informações do delegado Nilson Farias, o crime ocorreu 14 dias antes das mortes no estabelecimento, que também vitimou o funcionário Cleyton de Oliveira Paulino, de 27 anos. Ele foi atingido por engano.
A morte do empresário foi encomendada motivada por uma vingança. A mãe Jocilene Barreiro da Silva, 60 anos, e o filho Vanderley Barreiro da Silva, 31 anos, alegam que a morte de “Maranhão” foi encomendada por Gersino Rosa, então decidiram fazer justiça pelas próprias mãos.
"A investigação do caso do Girlei, que é do Maranhão, está correndo aqui na DHPP e até o presente momento, nós não tínhamos o Nenê, que foi a vítima como suspeito. Agora também vamos trabalhar nesse outro homicídio para saber se foi ou não. Porque, a princípio, pode ser que nem tenha sido ele e infelizmente por uma avaliação precipitada ele acabou pagando com a própria vida por algo que talvez nem tenha cometido", explicou o delegado.
O homem e a senhora foram recambiados por viaturas para a Capital na tarde desta quinta-feira (4). Os dois prestaram um novo depoimento nesta quinta-feira (4), na sede da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Eles foram transferidos de Campo Grande (MS), cidade em que mãe e filho foram presos na terça-feira (2). Ambos devem passar por audiência de custódia ainda hoje.
Ainda de acordo com delegado responsável pelo caso, Vanderley tem passagens pela polícia por outro homicídio em Uberlândia e Jocilene por porte iligal de arma de fogo.
Durante as investigações, os policiais conseguiram chegar na identificação da mãe e filho, cumprindo a prisão em Mato Grosso do Sul. Diante dos fatos, a dupla criminosa passou por audiência de custódia, e o Judiciário de Campo Grande manteve a prisão preventiva, e liberou a transferência para Cuiabá.
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