Com retorno de Dorner ao PL, lideranças abandonam o partido para construir candidatura
Marina Martins
A chegada do prefeito de Sinop (500 km de Cuiabá) Roberto Dorner ao Partido Liberal (PL) frustrou os planos de lideranças que tinham projetos para as eleições majoritárias deste ano no município, como é o caso do atual vice-prefeito, Dalton Martini e da empresária Mirtes Grotta, conhecida na região como Mirtes da Transterra.
Ambos deixaram o PL e migraram para outras siglas a fim de viabilizar suas candidaturas à Prefeitura de Sinop.
Nesta quinta-feira (4), Mirtes e Dalton publicaram em suas redes sociais os anúncios de migração para o Partido Novo e Podemos, respectivamente.
A pré-candidata chegou a afirmar que é a escolhida de Bolsonaro.
“Como previsto, a vinda do atual prefeito trouxe muitos dissabores ao PL. Sou a pré-candidata do coração do Bolsonaro. [...] Diante da insegurança jurídica partidária, o atual gestor levaria vantagem na convenção. Estou deixando o PL, carrego comigo os meus princípios, valores e eu sou bolsonarista onde eu estiver. Estou indo para o Partido Novo, partido este que compõe o bloco da direita nacional”, explicou.
Já o atual vice-prefeito publicou um vídeo ao lado do presidente estadual do Podemos, Ulysses Moraes durante o ato de filiação.
“Nós construímos política de forma séria e honrada. [...] Com fé em Deus, apoio da família e dos sinopenses vamos chegar lá.”
Crise no PL
Em março, Dorner deixou o PL para se filiar ao Republicanos. Dias depois, contudo, retornou ao Partido Liberal, o que originou uma crise na legenda.
Na filiação, o atual prefeito publicou um vídeo em suas redes sociais ao lado do presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, e afirmou que teria o apoio de Jair Bolsonaro (PL). Mas ex-presidente desmentiu.
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