12/04/2024 às 10:49 | Atualizada: 12/04/2024 às 11:13
Defesa da família afirma que reconstituição sobre morte de aluno bombeiro será a ‘cereja do bolo’ para comprovar afogamento
Amanda Garcia e Eloany Nascimento
A expectativa em torno da reconstituição da morte do aluno soldado do Corpo de Bombeiros Militar (CMB-MT), Lucas Veloso Perez, de 27 anos, seja a ‘cereja do bolo’ para comprovar que o caso não se trata de uma ‘mera fatalidade’, conforme o advogado de defesa da família, Djalma Cunha.
O procedimento, conduzido por profissionais da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), acontece na manhã desta sexta-feira (12). A expectativa é de que ele seja finalizado ainda hoje, até às 14h.
Conforme o jurista, a família de Lucas optou por não comparecer durante a reconstituição devido ao processo de luto. Segundo o advogado, os pais do rapaz ainda se encontram abalados com o todo o ocorrido.
“A expectativa é de que realmente a gente chegue a uma conclusão da verdade real, que é o que a família deseja e que a gente almeja. A Politec pode perfeitamente, dentro do que foi relatado nos depoimentos, chegar a uma outra conclusão que não seja a fala relatada pelos investigados. Ainda não temos uma conclusão, estamos esperando a reconstituição, porque ela pode mudar muita coisa. A cereja do bolo aqui é a reconstituição, até porque existem coisas que vão ficar meio difíceis deles sustentarem”, disse à imprensa.
Conforme Djalma, isso ocorre em virtude dos indícios contidos no caso. Para ele, toda a dinâmica leva a crer que a morte do rapaz não foi acidental.
“Toda a questão do tempo, espaço, quando você coloca isso na prática, no estado físico, podemos chegar a conclusão de que o ocorrido não se trata de um mero acidente, uma fatalidade”, disparou.
A simulação
Ao falar sobre o procedimento, o advogado antecipou que serão analisadas uma série de coisas no diz respeito ao dia da morte de Lucas, tais como, medidas da área, analise de profundidade, tempo de resgate e equipamentos de segurança.
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