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16/04/2024 às 12:14 | Atualizada: 16/04/2024 às 12:50

Emanuel diz não temer perda de cargo após denúncia de esquema 'fura-fila' durante a pandemia

Amanda Garcia

Acusado de ter furado a fila da vacinação contra covid-19, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) garante que não teme perder cargo, uma vez que, segundo ele, as acusações feitas pelo Ministério Público Estadual (MPE) em denúncia apresentada ao Judiciário de Mato Grossona semana pasada, são "infundadas".

“Nós vamos provar com toda serenidade na Justiça que essas denúncias não procedem em hipótese alguma. O pedido inicial da cautelar era para que a intervenção na saúde de Cuiabá fosse prorrogada por mais 180 dias, e no que diz respeito a perda do cargo, se trata de um pedido de denúncia a longo prazo, cabe ao Judiciário aceitar ou não, e isso só passará a valer quando o processo encerrar e caso eu esteja ocupando algum cargo eletivo ou em função pública. É uma injustiça muito grande, mas nós temos que passar por isso”, disse em entrevista à Rádio CBN, na manhã desta segunda-feira (15).

Conforme a representação do
 órgão ministerialEmanuel, o irmão dele, Marco Polo de Freitas Pinheiro (Popó), o ex-chefe de gabinete de Emanuel, Antônio Monreal Neto, e o ex-coordenador técnico de tecnologia e informática da Secretaria Municipal de Saúde, Gilmar de Souza Cardoso, devem responder por associação criminosa, utilização indevida de serviços públicos e inserção de dados falsos no sistema vacinal.

A denúncia é de que o grupo conseguiu que 62 pessoas fossem vacinadas sem seguir o cronograma estabelecido pelo Ministério da Saúde.

“É um sentimento de injustiça muito grande, o único lado positivo disso tudo é que as denúncias contra mim não têm superfaturamento, sobre-preço, desvio de dinheiro público. Eu imagino que ninguém tem noção do que foi ter sido gestor público durante o período da maior crise sanitária história”, comentou o prefeito.

O esquema

Na peça consta que grupo era dividido em dois núcleos: o Político, composto por Antônio e Popó, que tinha a função de receber os pedidos e fazer o filtro das pessoas consideradas “importantes” para serem vacinadas e o Núcleo Operacional composto por Gilmar que era responsável por inserir os dados falsos na plataforma de vacinação.

 

 

 
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