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05/08/2019 às 15:31 | Atualizada: 05/08/2019 às 16:39

Professores ‘não dão moral’ para ameaças de demissão de governador; greve é mantida

Fernanda Leite

Os servidores da Educação resolveram manter a greve por tempo indeterminado mesmo após as ameaças doe demissões por parte do governador Mauro Mendes (DEM).  De acordo com o chefe do Executivo, após 30 dias da decisão judicial que mandou encerrar à greve o Estado pode afastar os grevistas e convocar contratados. 

Leia mais: 70 dias em greve: Mendes avalia demitir professores e convocar contratados

A assembleia geral que decidiu pela permanência da greve ocorre nesta tarde de segunda-feira (5), em frente ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT), no Centro Político Administrativo, CPA. 

Na terça-feira (6), a paralisação completa 70 dias. Cerca de 400 mil alunos estão sem estudar, principalmente os concluintes do Ensino Médio, que participarão do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em novembro.

"Pare de fazer ameaças aos trabalhadores e busque negociações porque isso não vai funcionar", avisou o secretário do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), Henrique Lopes. 

Presidente do Sintep, Valdeir Pereira, chamou de 'medidas da maldade' as declarações do governador que ameaçou afastar os grevistas e convocar contratados. 

“Desde o início da greve ele documentou uma série de medidas de maldade que tomaria contra os trabalhadores da Educação. Apesar do alvoroço,  já sabíamos que esse governo estaria disposto a implantar suas medidas da maldade”, gritou durante reunião da assembleia geral.

Os grevistas fazem uma passeata até o Palácio Paiaguás e param em frente ao TRT. 
 
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