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19/08/2019 às 15:55 | Atualizada: 19/08/2019 às 17:04

'Se quiséssemos pirotecnia, teríamos postura contrária', diz delegado

Luana Valentim

O diretor de Atividades Especiais da Polícia Civil, delegado Fernando Vasco Pigozzi, disse que não há pirotecnia na operação Fake Delivery, deflagrada na manhã desta segunda-feira (19), conforme afirmou a deputada federal, Rosa Neide (PT).

A declaração foi realizada durante coletiva de imprensa na presença do delegado da Delegacia Especializada em Crimes Fazendários, Luiz Henrique Damasceno, que também atuou na operação.

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A Polícia Civil cumpriu um mandado de prisão preventiva e uma ordem de busca e apreensão, na operação que apura a aquisição de materiais escolares destinados a escolas indígenas.

“Estivemos em três veículos descaracterizados. Então se nós quiséssemos fazer pirotecnia, a postura seria totalmente contrária a que realmente foi executada”, disse.

O delegado informou que esteve junto com os demais policiais de maneira discreta na residência da parlamentar cumprindo o mandado de busca e apreensão.

Luiz Henrique disse que, na casa de Rosa Neide, foram encontrados documentos que serão analisados com muita cautela para tomar atitudes que realmente sejam embasadas.

“Na Seduc não teve nada, pois todos os documentos que precisávamos da pasta, conseguimos por meio de ofício. Então os documentos que comprovam realmente os materiais que foram entregues na Seduc não foram parar no estoque onde deveria ter ficado, já foram entregues”, destacou.

Afirmou ainda que a única certeza que tem é o desvio de R$ 1,134 milhão em materiais escolares, mas não se sabe para onde foi esse dinheiro.
 
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