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23/08/2019 às 17:15

Para deputado, Mendes ‘exagerou’; não tem churrasqueira e Johnnie Walker na PCE - fotos

Fernanda Leite

Deputado estadual e ex-presidente do Sindicato dos Servidores Penitenciários de Mato Grosso (Sindspen-MT), João Batista (Pros), considera como exagerada às declarações do governador Mauro Mendes (DEM) quanto a existência até mesmo de churrasqueira e Johnnie Walker na Penitenciária Central do Estado (PCE).

O parlamentar disse que irá aconselhar o governador a não realizar declarações consideradas por ele, como infundadas. “O governador exagerou. Lá na PCE tinha um forno elétrico, ventiladores, freezer, mas Johnnie Walker e churrasqueira, não. Vou conversar com Mendes, pois, eu poderei acabar desmentindo alguns pontos publicamente”, avisou.

O parlamentar reconhece que o governador teve coragem para: “enfrentar e peitar essa revista. Ele foi corajoso em dizer, vão lá que a gente segura, mas no demais ele exagera”, pontou.

Leia mais : ‘PCE era tudo, menos presídio. Lá tinha churrasqueira e Johnnie Walker’
 

Operação 

A Operação “Agente Elison Douglas”, deflagrada na última terça-feira (13) na PCE, em Cuiabá, recolheu diversos aparelhos eletrônicos, ventiladores, freezers e geladeiras que estavam no interior das celas. A operação foi conduzida pela equipe da direção da penitenciária e contou com apoio de servidores de outras unidades qualificados para atuação em recinto carcerário, como contenção e intervenção.

De acordo com o Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado de Mato Grosso (Sindspen-MT), a operação deve durar um mês, período em não serão permitidas visitas. A operação funciona da seguinte forma: os agentes penitenciários entram no corredor, retiram os presos de uma determinada cela e os colocam na quadra. Cada preso sai com tudo que ele tem dentro da cela e, quando passam pelo agente, é revistado. O preso pode retornar com apenas o que é permitido dentro da PCE. Todo material proibido ou fora das regras é catalogado e entregue para a família do preso.

O local, que tem capacidade para 800 detentos, abriga 2,1 mil presidiários e ainda passará por reforma interna. A operação foi nomeada de ‘Agente Elison Douglas’ em alusão ao servidor assassinado em Lucas do Rio Verde, (360 km de Cuiabá), no dia 30 de julho.
 
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