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01/10/2019 às 08:18

Mendes diz que DEM não vai apoiar candidato envolvido em corrupção

Luana Valentim

O governador Mauro Mendes (DEM) declarou que o partido não irá apoiar para as eleições de 2020 malas sem alças e candidato envolvido em esquema de corrupção, após ser questionado sobre a possibilidade de o DEM seguir na base do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB). A declaração foi na noite dessa segunda-feira (30), durante o lançamento da campanha Outubro Rosa no Hospital Estadual Santa Casa.

Saiba Mais:‘Não vejo dificuldades em apoiar Emanuel’

A afirmação de Mendes foi após a declaração do senador Jayme Campos (DEM) dizer que a sigla não irá apoiar candidatos malas sem alças, mas mostra-se um declínio ao projeto de reeleição de Pinheiro, o que não agrada nem um pouco o governador.

“O senador Jayme tem razão, o DEM não vai apoiar aqui na capital, em Várzea Grande ou qualquer um dos municípios de Mato Grosso, pelo que depender de mim, nenhum mala sem alça, mas também não vai apoiar nenhum candidato envolvido em esquema de corrupção”, disparou.

Quanto a dívida de R$ 56 milhões que Pinheiro afirma que o Estado deve à Saúde da Capital, Mendes destacou que é natural a cobrança, mas pontuou que o emedebista deveria ter tido essa disposição que está mostrando agora, com quem fez a dívida.

O democrata disse que causa estranheza o prefeito fazer cobranças ao Estado que está pagando literalmente em dia o município de Cuiabá, não devendo um único mês se quer. Enquanto que nunca veio a público cobrar quem realmente ficou o devendo.

“Isso mostra uma irresponsabilidade dele [Pinheiro] que devia ter cobrado insistentemente aqueles que atrasaram ao município de Cuiabá, inclusive, uma parte dessa dívida é da minha época quando eu era prefeito da cidade de Cuiabá”, frisou.

Mendes ressaltou que a dívida com a Capital sempre existiu e que quando assumiu o governo havia 11 meses de atraso na atenção básica, os municípios tinham R$ 3,575 bilhões de restos a pagar. “Isso já foi amplamente divulgado, então obvio que isso será pago na medida do caixa e das prioridades do governo, mas não tem previsão por enquanto”.
 
 
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