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23/01/2020 às 15:30 | Atualizada: 23/01/2020 às 15:54

“Querem ele morto”, desabafa a advogada do goleiro Bruno

Edyeverson Hilario

Após o Clube Esportivo Operário Várzea-grandense (Ceov) desistir de contratar o goleiro Bruno, a defensora do atleta, Mariana Migliorini, lamentou que a escolha da diretoria. “Não querem ter o nome do Bruno vinculado a eles por conta da repercussão social”, disse em uma entrevista ao portal de notícias O Tempo.

Indignada, a advogada disse que o Bruno "cumpriu a pena”. "Deus perdoa, a sociedade não". Ainda acrescentou que “querem ele morto". "Isso não é pena, não algo civilizatório". Ela relatou ainda que após a ruptura nas negociações, o goleiro ficou “extremamente triste” e está “sem dormir e sem comer”.

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Com passagens pelo Atlético Mineiro, Corinthians e Flamengo, o atleta chegou a ser liberado pela justiça para assinar e jogar pelo clube mato-grossense. Contudo, a repercussão negativa da contratação do atleta – inclusive, com protestos no jogo que abriu a temporada 2020 – e a perda de patrocinadores forçaram o Operário a recuar da negociação nessa quarta-feira (22).

Bruno, agora com 35 anos, foi condenado a mais 22 anos de prisão pelos crimes de sequestro, assassinato e ocultação de cadáver de Eliza Samúdio, mãe do filho dele, ocorrido em 2010.
 
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