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16/06/2020 às 15:16 | Atualizada: 16/06/2020 às 15:19

Com 25% dos pulmões comprometidos devido à covid-19, juíza alerta: toda cautela é necessária

Camilla Zeni

A juíza Amini Haddad, do Juizado Especial Criminal de Várzea Grande, revelou que testou positivo para o novo coronavírus e que a doença acabou comprometendo quase 25% da funcionalidade de seus pulmões. Ela destacou que um tratamento já está em andamento mas alertou à população: "toda cautela é necessária".

Em publicação em suas redes sociais, a magistrada destacou que desde o início da pandemia sua família seguiu à risca as recomendações das autoridades de saúde. Além disso, com o Poder Judiciário e o Ministério Público trabalhando de forma remota, nem ela e nem seu marido, o promotor de Justiça Joelson Campos de Melo, precisaram sair de casa diariamente.

Ainda assim, os cuidados tomados pela família não foram suficientes para impedir que fossem contaminados. Entre as poucas atividades de rotina, como fazer as compras em supermercados e ida em farmácias, a infecção aconteceu.

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No dia 3 de junho, o promotor Joelson e a mãe da juíza testaram positivo para covid-19 (doença causada pelo vírus). Hoje, segundo a juíza Amini, o promotor já é considerado curado, mas sua mãe ainda depende dos cuidados e segue entubada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular de Cuiabá. Os filhos do casal não apresentam sintomas da doença e testaram negativo para o vírus. 

A magistrada revelou que, em um primeiro momento, ela também chegou a testar negativo para a doença. Ela fez o exame do tipo PCR, considerado o "teste de ouro" e o mais eficaz na detecção do vírus, no mesmo dia em que o marido e sua mãe. No entanto, dias depois apresentou sintomas e teve o diagnóstico: estava contaminada.

Em tratamento contra a covid-19, a juíza faz um alerta para quem precisa sair de casa, ainda que para pequenas atividades, como foi o caso de sua família. 

"Aqui, ninguém saiu de casa, exceto para compras de farmácia e mercado, com máscaras e álcool gel. Fizemos teletrabalho. Joelson foi quem mais saiu para fazer as compras de mercado. Então, muita cautela com os horários de pico dos mercados. Cuidado ao digitar na máquina de Cartão de crédito. Toda cautela é necessária", ponderou a magistrada.

Amini também agradeceu às mensagens de apoio e força, além das orações que a família tem recebido para superar o momento difícil. 

Amini Haddad é irmã do juiz Jamilson Haddad Campos, da Vara Especializada de Violência Doméstica de Cuiabá. Não há informações se o magistrado também testou positivo para a doença.

Até essa segunda-feira (15), segundo atualização do governo do Estado, mais de 6,3 mil pessoas tinham se contaminado com a covid-19 em Mato Grosso. Ainda, 223 acabaram morrendo por complicações da doença. As autoridades pedem que, quem puder, não saia de casa neste momento.

Confira a publicação da juíza:
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Uma publicação compartilhada por Amini Haddad Campos (@aminihaddadcampos) em

 
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