Imprimir

Imprimir Notícia

03/11/2020 às 14:21 | Atualizada: 03/11/2020 às 14:22

Seduc planeja aulas híbridas a partir de fevereiro e aumento de carga horária para 2021

Camilla Zeni

O ano de 2021 deve ser um desafio para a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) que terá que lidar com o resultado trazido pela pandemia da covid-19. Segundo o novo gestor da Pasta, Alan Porto, que tomou posse nesta terça-feira (3), a gestão já iniciou um planejamento para minimizar os impactos do ano letivo de 2020.

Segundo adiantou Alan Porto, no calendário definido para as escolas da rede pública estadual, as aulas de 2020 seguem até o dia 18 de dezembro, ainda de forma não presencial. O retorno dos estudantes à sala de aula ainda neste ano foi totalmente descartado pela Pasta, ainda que os números da covid-19 já sejam considerados estáveis. 

Contudo, para 2021, a pretensão é que a Pasta possa trabalhar com um ensino híbrido, ou seja, ofertando aulas online e presenciais. O retorno às salas de aula vai ser garantido, porém, apenas com a liberação das autoridades sanitárias.

Leia também - Seduc aguarda MT Prev para nomear concursados e espera concluir processo até dezembro

“Estamos planejando para trabalhar no sistema híbrido. Até lá, se tiver alguma divergência, se tiver autoridades sanitárias de saúde informando que não tem condição de voltar, nós iremos respeitar, mas se garantirem que teremos segurança para nossos profissionais da educação e para nossos alunos, vamos iniciar com as aulas presenciais no sistema híbrido", comentou Alan Porto.

Conforme o secretário, outro planejamento para minimizar os impactos da pandemia na covid-19 é o aumento da carga horária do ano letivo. Pelo Ministério da Educação, o mínimo a ser ofertado em um ano são 800 horas de ensino. Já a Seduc planeja ofertar 1.120 horas, ou seja, 320 horas a mais. 

“É para conseguirmos recuperar todo o tempo perdido e a aprendizagem dos nossos alunos”, defendeu o secretário. 

Alan Porto explicou que a ideia inicial não é oferecer contraturno e nem aulas aos sábados, mas ampliar o calendário para que haja mais dias de aula. No entanto, não descartou a possibilidade de acrescentar um dia da semana para cumprir com o ano letivo, caso haja necessidade. 

A respeito das aulas híbridas, o secretário não deu outras informações. Conforme apontado em outros estados, elas podem acontecer com metade da turma online e metade presencial, ou mesmo disponibilizando determinadas matérias de forma virtual. O objetivo é reduzir a lotação das escolas, mas mantendo as crianças com acesso às aulas.
 
 Imprimir