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08/01/2021 às 16:03 | Atualizada: 08/01/2021 às 16:04

Medeiros reforça críticas à troca de modal e diz que CPI do VLT já tem assinaturas

Da Redação - Eduarda Fernandes / Reportagem local - Camilla Zeni

O deputado federal José Medeiros (Podemos) definitivamente não está nada satisfeito com a proposta de trocar o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) para o Bus Rapid Transit (BRT). Em entrevista à imprensa na manhã desta sexta-feira (8), o parlamentar disse que já estão sendo coletadas assinaturas para a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), na Câmara dos Deputados, para investigar a troca do modal que cruzará Cuiabá e Várzea Grande.

Medeiros apresentou requerimento para criação de CPI no final de dezembro, logo após o governador Mauro Mendes (DEM) anunciar a troca. Ele afirma que o pedido já conta com assinaturas, mas não cita quantas.

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“Está no período de recesso. A gente espera que tão logo tenha as assinaturas a gente possa colocar isso em pauta. Isso tem pressa até porque a gente sente que o processo aqui não está normal. O negócio chegou na Assembleia parecendo relâmpago. O papel ne chegou na mesa e já foi aprovado”, comentou.

O parlamentar pede que a situação seja investigada pelos órgãos de controle e explica que pediu a abertura da CPI por crer que a decisão de trocar o modal “não se justifica”. Ainda neste contexto, Medeiros esclarece que não tem preferência por VLT ou BRT e reforça que “estudo de viabilidade se faz quando está no papel ainda”.

“Agora, neste momento, a obra 70% pronta e 100% paga, o governo vir com esse questionamento. Não cabe. Tenho dito, até na Venezuela isso daria cadeia”, alfineta.

Medeiros ainda faz uma comparação da situação com a empresa de Mauro, a Bimetal. “Eu duvido que o Mauro Mendes construa uma sede da Bimetal e no momento em que a obra estiver em 50% pronta ele resolva quebrar tudo, jogar material fora, pague para desmanchar e depois mande construir outro. Duvido que ele faça isso com o dinheiro dele e quer fazer com o dinheiro do povo mato-grossense. Isso é a custo do lombo de todos os municípios. [...] Isso aí tem maracutaia”.
 
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