Júlio Campos afirma que falta de água em VG foi sabotagem e defende privatização do DAE
Da Redação - Eduarda Fernandes / Reportagem Local - Camilla Zeni
O ex-governador e ex-deputado federal Júlio Campos (DEM) afirmou que o problema no abastecimento de água em Várzea Grande foi ocasionado por sabotagem de funcionários do Departamento de Água e Esgoto (DAE). Ao menos 10 bairros tiveram o serviço afetado nas últimas semanas.
“Realmente houve uma sabotagem. Essa crise que houve em Várzea Grande foi uma sabotagem. Com a nomeação da nova diretoria do DAE e algumas decisões duras, enérgicas, que a nova diretoria adotou, houve alguns servidores do DAE que resolveram sabotar. Porque não é possível queimar duas bombas na mesma hora com raio. Queimou a bomba titular e a bomba reserva no mesmo dia, não é possível”, declarou em entrevista à imprensa na manhã desta sexta-feira (26).
Segundo Júlio, o prefeito do município, Kalil Baracat (MDB) já tomou providências para restabelecer o fornecimento de água e comprou novas bombas para o serviço e está regularizando aos poucos.
Júlio conta que a prefeitura gasta R$ 4,5 milhões por mês para manter o DAE. Em contrapartida, arrecada somente R$ 3,5 milhões. Neste sentido, ele defende que o serviço seja privatizado, assim como foi feito em Cuiabá.
“Não tem saída. Ou Várzea Grande privatiza como fez Cuiabá ou sempre teremos uma crise de abastecimento de água e a situação calamitosa da rede de esgoto de Várzea Grande. [...] Não há porque o governo municipal querer ficar dono de um serviço deficitário”, analisa.
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